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Killzone 3 - Multiplayer

Hummm, Jetpacks e Mechs.

Uma grande alteração no jogo está relacionada com a pontuação. Quando matamos um inimigo recebemos 100 pontos, também temos as mortes por assistência que nos dão 25 pontos, ou 50 pontos quando são as nossas turrets a aniquilar o inimigo. Agora também temos kill streaks que nos dão extra xp.

Ainda existem outras novidades de peso, como os Jetpack e os Mech. O primeiro está presente no mapa Turbine Concourse E-6 e os Mech estão no mapa Corinth Highway, pelo menos nesta beta. É claro que a construção dos mapas influencia muito a presença ou não destas duas novidades. Não teria sentido nem espaço de manobra colocar Jetpacks e os Mechs num mapa como o Frozen Dam, que é mais fechado.

Relativamente ao Jetpack, é simplesmente delicioso. Se inicialmente há que lhe tomar o pulso, com o tempo o domínio passa a ser muito eficaz e divertido. Saltar de um edifício e vislumbrar a carnificina no terreno de jogo é uma sensação diferente no universo Killzone. É claro que o Jetpack não poderia ser concebido de forma a existir demasiada vantagem de quem o utiliza, para tal a Guerrilla limitou o tempo do boost e a vulnerabilidade aos disparos do inimigo também é elevada, há que o saber utilizar. O Mech está presente no mapa Corinth Highway, é fácil de manobrar, mortífero mas também não muito resistente, abater um Mech não é uma tarefa assim tão complicada.

Mas o que mudou em relação à jogabilidade? Não há muito a acrescentar, é praticamente idêntica a KZ 2. Apenas notei alguma melhoria na fluidez de deslocação e movimentação corporal, onde é mais fácil fazer mira e sobretudo não ficarmos desorientados quando nos movimentamos em zonas mais apertadas. Ainda assim a Guerrilla poderia ter ido mais longe, já que muitas vezes é uma dor de cabeça acertar com o alvo, os controlos deveriam ser "amigos" do jogador, ao invés damos por nós a lutar contra o comando e não contra o inimigo.

A nível visual, Killzone 3 não surpreende muito já que não existe uma grande evolução em relação ao anterior. Analisando os três mapas, Turbine Concourse E-6 é o mais belo e mais bem conseguido em termos visuais, sendo também o que possui uma melhor fluidez. Nos outros mapas é notória a falta de fluidez em determinadas situações, com o Frozen Dam a sofrer quebras enormes de frame rate, particularmente no exterior quando os combates são mais intensos. Presumo que essas quebras sejam devido ao efeito da neve, consumindo muita da potência da consola.

O multiplayer de Killzone 3 é bem mais que uma clonagem do jogo anterior. As alterações foram eficazes, dando uma maior vontade de o jogar. Por experiência própria, senti que a frustração relativamente a concessão de determinados mapas e até à estruturação das classes de KZ 2 não é tão evidente. Mas continua com alguns "problemas", que nunca serão corrigidos já que estão relacionados com a maneira como a Guerrilla quer que a jogabilidade seja.

Através desta amostra, e mesmo com as adições e melhorias, penso que o jogo não irá suplantar a concorrência directa em relação ao modo multiplayer. Agora é continuar a jogar esta beta, esperar que os meses passem para colocar as mãos na versão final do jogo. Há muito trabalho pela frente até ao final de Fevereiro de 2011, a Guerrilla que o aproveite bem para corrigir muitos dos bugs já reportados pelos jogadores, é para isso que servem as betas.

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Killzone 3

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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