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Dead Rising 2

Overdose de zombies!

A jogabilidade ao começo é limitada. Chuck apenas consegue saltar e pouco mais. Mas felizmente, melhora com o decorrer do jogo. Ao completarmos missões e matarmos zombies ganhamos PP (pontos) e consequentemente subimos de nível. Chuck tem vários parâmetros para evoluir: ataque, velocidade, vida, slots (para armas e alimentos), etc. Quantas mais missões fizermos mais rápido subimos o nível e mais fácil se torna o jogo.

A movimentação e animações de Chuck são lentas, às vezes parece que temos pesos no corpo. Quando estamos a combater contra zombies isto não é um grande problema, mas quando o nosso adversário é outro, desviar os seus ataques é uma tarefa problemática e irritante.

O ponto mais forte do jogo é a quantidade de armas disponível. É praticamente impossível ficar sem nenhuma, até podemos usar uma mão de um zombie como arma. As armas mais poderosas surgem nos "Maintenance Rooms". Nestes locais (estão assinalados no mapa) é possível obter novas armas através da combinação de duas. Ao todo são 28 combinações que podemos fazer, para cada uma delas existe um "Combo Card". Estes cartões podem ser ganhos, por exemplo, ao subir o nível de Chuck. O que eles fazem é multiplicar por dois a experiência que ganhámos ao matarmos zombies com a combinação assinalada no cartão.

Estão curiosos? Vejam os primeiros 15 minutos de Dead Rising 2

Não há dúvida que Dead Rising 2 é um jogo que não apela a todos. Matar zombies a todos os segundos deverá tornar-se aborrecido para alguns, mas este não é um jogo para esse tipo de jogador. Dead Rising 2 é para aqueles que procuram divertimento com muita estupidez pelo meio, isto o jogo consegue oferecer quase infinitamente. Não é todos os dias que vemos um ex-campeão de motocross de roupa interior com corações, equipado com uma moto-serra a chacinar zombies num centro comercial. Se acham piada a uma situação destas Dead Rising 2 é para vocês.

Acabar apenas uma vez Dead Rising 2 não chega para conhecermos por completo o jogo. Depois de concluirmos a história, podemos começar de novo a história sem perder o nível de Chuck. Desta maneira é possível fazer missões que foram deixadas para trás no jogo anterior.

Penso que Dead Rising 2 deve ter o recorde de conseguir aguentar mais zombies no ecrã ao mesmo tempo. Subam a um ponto alto na "Platinum Strip" e impressionem-se com a imensidão de zombies. Qualquer um dos zombies pode ser totalmente desmembrado, pode acontecer ficaram sem cabeça, sem um braço ou perna, ou serem cortados ao meio (tanto horizontalmente como verticalmente). Depois de matar hordas de zombies, Chuck fica coberto de sangue, é pena que esse efeito desapareça rapidamente.

A versão PlayStation 3 foi a que utilizamos para fazer esta análise. Por essa razão, gostaria de salientar que existe uma instalação obrigatória. Mesmo com a instalação, os loadings do jogo são insuportáveis. Cada vez que acedemos a uma área diferente do mapa surge um loading com cerca de 20 segundos. Quando acaba uma cut-scene surge outro loading. Depois da quantidade de zombies, os loadings são a coisa que Dead Rising 2 tem mais.

Dead Rising 2 pode ser jogado com um amigo em modo cooperativo. Para além disto, existe ainda um modo multijogador. Neste modo os jogadores competem numa espécie de Dirt Ring com motas equipadas com moto-serras para ver quem alcança uma maior pontuação ao matar zombies.

É verdade que existem coisas irritantes em Dead Rising 2, mas o resto do jogo é tão divertido que as faz parecer insignificantes. Se querem matar zombies não existe nada melhor no mercado para satisfazer a vossa sede.

8 / 10

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In this article

Dead Rising 2

PS4, Xbox One, PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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