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Bulletstorm

Com um brilhozinho nos olhos.

Esta variedade de acções cria uma pletora de formas de eliminar os inimigos, que no fundo é o prato forte de Bulletstorm. Felizmente, também os criadores do jogo se aperceberam desse facto e criaram um sistema de pontos que recompensa o jogador pela sua "criatividade" na forma como elimina os inimigos.

A primeira vez que executamos um certo tipo de morte a pontuação é elevada e a partir daí desce vertiginosamente, o que nos obriga a conseguir variar os tipos de morte – utilizando as diferentes armas e os elementos que nos rodeiam – para conseguir uma boa pontuação.

Por exemplo, chutar um inimigo para o ar e matá-lo durante o voo dá algumas centenas de pontos. Da próxima vez que conseguirmos essa morte, a pontuação atribuída reduz-se para uma percentagem desse valor.

Aproveitando as convincentes reacções dos inimigos quando sofrem dano nas diferentes partes do corpo, dilacerar uma garganta inimiga, atribui o bónus "Gag Reflex" e algumas centenas de pontos. Além dos nomes sarcásticos, as reacções dos inimigos às diferentes mortes que lhes infligimos está adequada ao seu sofrimento.

Uma outra grande fonte de pontos são as "Environmental Shots". Ou seja, destruir certos elementos do cenário para iniciar uma reacção em cadeia que irá causar muita destruição. Garantir uma pontuação elevada exige portanto não só ser criativo e apostar em diferentes armas ao longo do nível, como estar atento ao cenário.

Das poucas "environmental shots" que tive oportunidade de executar, a minha preferência foi para a vez em que, utilizando o ataque "overcharged" do chicote - que cria uma enorme onda de choque e lança todos os inimigos no seu raio de alcance num voo vertical - lancei quatro pobres almas ao ar. Acontece que nessa onda de choque estava também um pequeno barril explosivo. Um tiro certeiro foi o suficiente para gerar uma explosão no ar que os destruiu com aparato, realçado por gráficos e efeitos de partículas de elogiar e – imprescindível– em câmara lenta.

High-score!

De momento, além de serem um elemento visual que coroa toda a satisfação visceral que o jogo dá, os pontos servem para melhorar as armas, não se sabendo ainda – definitivamente – muitas mais utilizações dos mesmos.

A referir também algumas parecenças com Gears of War, que empresta muita inspiração a nível das localizações e design de inimigos, embora Bulletstorm seja em geral muito mais colorido que a conhecida saga da Epic Games.

Uma curta experimentação de Bulletstorm permitiu não só ver pontos de contacto com títulos anteriores, como o excepcional potencial deste jogo para se destacar – pela positiva – da avalanche de jogos que populam o género. Resta saber como vai ser abordada a narrativa e se o jogo se consegue manter no registo de variedade e agitação a que almeja.

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