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Análises iOS

Angry Birds Rio, Final Fantasy III.

Se adquiriram um aparelho móvel, nomeadamente um produto iOS ou Android mais especificamente, o mais provável é que alguém vos tenha aconselhada com um constrangedor entusiasmo um produto chamado Angry Birds. Não se sintam acanhados ou perturbados por estanha insistência, sintam-se atraídos pois a verdade é que este é o grande furor do momento no mercado móvel e com todo o mérito diga-se desde já. Claro que quando alguns aclamam que este é o Super Mario Bros. dos videojogos nos telemóveis isso pode causar o levantar de algumas, ou muitas, sobrancelhas mas de certa forma deve ser bem explicativo do impacto que Angry Birds teve e tem para aquele sector específico desta indústria.

O estúdio Finlandês Rovio anda agora nas bocas do mundo e tudo porque conseguiu com grande engenho aliar uma extrema simplicidade à capacidade de desafiar os jogadores neste jogo de puzzles com aves e porcos. A popularidade cavalgou patrocinada pelo seu baixo preço, que se aplica igualmente a esta versão Rio que é vendida a 0.79€, ao seu enorme tom cómico que nos dá a conhecer furiosas aves que não podem voar e recorrem a uma gigante fisga para simular algo remotamente parecido, e claro à sua jogabilidade que tem tanto de simples quanto de extremamente cativante.

Mais que nada, sai da minha frente que eu quero passar...o samba está animado.

Nesta versão Rio, feita em parceria e para promover o novo filme Rio da Blue Sky Studios, o jogador é levado para o Rio de Janeiro e tem agora como principal missão salvar pássaros que foram aprisionados. Uma parceria altamente inteligente e repleta de paralelismos pois não só o personagem principal do filme é uma ave, o papagaio Blu, como também ele não consegue voar. Assim sendo, diversos pássaros, com atributos diferentes que são usados quando o jogador toca no ecrã a "meio do voo", vão ser lançados de uma grande fisga aos comandos do jogador.

O Jogo recorre aos controlos por toque para que o jogador lance os pássaros que seguem numa trajectória por nós ordenada e que é o elemento fulcral face à vertente puzzle do jogo. Para libertarmos os pássaros temos obviamente que partir as suas gaiolas e para tal temos que derrubar partes do cenário ou as próprias jaulas. Descobrir a melhor forma de destruir o cenário em maior escala e consequentemente libertar os pássaros usando o menor número possível de pássaros é o maior desafio do jogo e aquele que nos vai manter em seu redor na procura de obter mais estrelas e melhorar a pontuação, ou então para conseguir descobrir as frutas douradas espalhadas pelos diversos níveis.

Angry Birds é um caso de sucesso e completamente merecido e a versão Rio vem reforçar esse estatuto privilegiado de compra obrigatória por parte de quem a ele pode ter acesso. Dá aquele toque extra de profundidade à jogabilidade, oferece enorme desafio e alia bom humor com inteligência para belo efeito. O produto da Rovio é a maior homenagem que o marcado de videjogos móvel poderia pedir e a consequente diversão que oferece é demasiadamente irresistível.

9/10