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A Liga da Justiça de Joss Whedon é uma bosta estupidificada, diz executivo da Warner

"Ninguém queria admitir o quão mau estava."

No atribulado recente percurso da DC Films nos cinemas, o filme da Liga da Justiça é certamente um dos momentos mais controversos e que desde a estreia em Novembro de 2017 ainda continua a dar que falar.

O anúncio que Zack Snyder teria finalmente a oportunidade de realizar a sua visão original, um filme de 4 horas que será apresentado no HBO Max, veio satisfazer os desejos dos fãs, mas também veio chamar novamente atenção para esta conturbada produção que a meio perdeu o seu realizador (Snyder teve de deixar o projeto para lidar com a morte da sua filha) e foi alvo de imensos ajustes e recortes por parte de quem tomou conta da situação.

Enquanto esperamos pela estreia de A Liga da Justiça de Zack Snyder (que decidiu doar o que receber deste trabalho), a Vanity Fair decidiu recuar até 2017 e conversar com Zack Snyder e tentar descobrir o que aconteceu ao certo durante a produção da versão atual de A Liga da Justiça, versão que Snyder nunca viu e nem verá.

Snyder deixou o projeto a meio, após diversos problemas com os executivos da Warner Bros., que recrutaram Joss Whedon, que tinha acabado de trabalhar com a Marvel Studios nos dois primeiros filmes dos Avengers. Whedon não continuou o trabalho de Snyder, foi encarregado de produzir uma espécie de remake do que tinha sido feito, o que exigiu extensivos ajustes no argumento e imensas novas cenas gravadas à pressa.

Questionado sobre o filme pelos fãs, Snyder responde sempre que não sabe do que falam e perante as extensivas alterações, a sua visão ficou quase completamente perdida, até agora. Uma grande confusão que não salvou o filme e com a qual nem sequer a Warner Bros. ficou contente.

De acordo com um executivo da Warner Bros. que preferiu permanecer no anonimato, "quando vimos finalmente o que o Joss fez, foi estupidificante."

"O ladrão no telhado tão trapalhão e horrível. A família russa tão inútil e desnecessária. Todos sabiam. Era tão embaraçoso porque ninguém queria admitir o pedaço de bosta que era," disse o executivo à Vanity Fair.

Para a memória fica um filme retalhado e controverso, um bigode removido digitalmente, uma visão original que finalmente verá a luz do dia e mais uma polémica relacionada com o comportamento tóxico de Joss Whedon, uma luta pela qual o ator Ray Fisher tem dado a cara.

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