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Wet

Trabalhos sujos.

O jogo é variado, temos perseguições a pé ou a automóvel onde Rubi salta de carro para carro, tudo muito parecido com Pursuit Force da PSP, lutas durante o percurso, muitas lutas em arenas, desafios, etc. Mas WET tem um percurso básico onde apenas dispomos de um único caminho a percorrer e ainda somos ajudados com uma pequena iluminação para explorar determinado local.

Com cenários pequenos até chegarmos a uma zona semelhante a uma arena, onde lutamos com vários inimigos cujo o objectivo é conseguir fechar todas as portas por onde eles aparecem. Para além de estar sempre aos saltos com a Rubi (Atenção não pensem outras coisas!) que já por si é chato, temos de lutar em várias arenas e sempre com o mesmo objectivo. Além disso a AI do jogo é muito fraca, os inimigos ficam à nossa espera, não procuram locais para se proteger e ficam ridiculamente a olhar para nós que nos dá tempo para chegar perto deles e matá-los com a espada.

Os melhores momentos do jogo são quando Rubi fica furiosa por ter sangue na cara, neste preciso momento o jogo fica com gráficos cell-shaded completamente diferente e melhor que os seus gráficos “normais”, ao estilo de killer 7 na Ps2 (Ainda se lembram?), Rubi vê tudo vermelho como se tudo fosse sangue, e ao matar os seus inimigos eles evaporam como se fossem apenas pó. Além disso, o modo Rage, enquanto visualmente requintado, não adiciona nenhuma mecânica substancial ao jogo.

Uma coisa que não consigo explicar é a música durante o jogo, tudo bem que Quentin Tarantino use aqueles musicas em Kill Bill e em outros filmes porque os torna diferente, mas usar música pop-rock dos anos 70 num jogo de acção em nada o favorece, é preciso música que aumente a adrenalina ao jogador no meio das lutas e tiroteios. Ao invés temos faixas que nada têm a ver com o jogo. Os gráficos do Wet não são nada impressionantes e não se comparam a outros jogos de acção como Devil May Cry, com algumas texturas a serem muito fracas, tanto no ambiente como nas personagens, anti-aliasing muito baixo e efeitos de luz praticamente não existem.

De espada em punho, as coisas podem-se tornar mais fáceis em combates corpo a corpo.

Após a conclusão da História, dois modos serão desbloqueados, Challenge Arenas e o Points Mode, para assim aumentar o tempo de vida do jogo, apesar de ter um comprimento razoável para um título de acção, com um total de 12 capítulos e alguns deles são bem pequenos. No entanto podemos obter alguma satisfação por completar todos os desafios e obter todos os troféus.

Com todas as suas referências em filmes e jogos, WET não é uma verdadeira sensação cinematográfica, parece ter todos os ingredientes certos para fazer dele um grande jogo mas parece não ter sido polido, as ferramentas estão lá, mas por todas a trabalhar em conjunto isso é que não acontece.

A qualidade da narrativa, a música e os diálogos deixam muito a desejar. Todas as lutas, tiroteios e acrobacias de Rubi parecem muito divertidas mas a sua jogabilidade às vezes irrita e não é perfeita; ao longo da história torna-se bastante repetitivo. Para além disso o grafismo fraco desmotiva logo no início do jogo, apesar das múltiplas dificuldades no modo história só os verdadeiros apaixonados é que irão jogar pela segunda vez. Esperava mais de WET, que poderia ser um bom jogo de acção, que no final se torna stressante e aborrecido. O fim deixa em aberto uma sequela, por isso, esperemos por uma Rubi mais coordenada, faladora e com aspecto visual mais detalhado.

6 / 10

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In this article

Wet

PS3, Xbox 360

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Sobre o Autor

Arnaldo Leite

Contributor

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