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Watchmen: The End is Nigh

Guardiões de bairro desesperados.

Tal como tantos outros filmes de sucesso, também The Watchmen teve direito à sua versão videojogável lançada a público precisamente no mesmo dia que o filme de mesmo nome. Sendo apenas mais um meio de propaganda à obra dirigida por Zack Snyder, The End is Nigh abstrai-se dos acontecimentos mencionados no filme talvez na tentativa de oferecer aos entusiastas do bando de heróis da DC um pouco mais da sua magia ou talvez mesmo uma prorrogação a todo o exaltamento em redor do filme. De uma maneira ou de outra, e não descurando o facto de que estes heróis fazem parte do leigo de muito boa gente, é bom poder olhar para esta série de episódios que agora se inicia como uma forma de manter contacto com o legado dos Guardiões.

The End is Nigh é o primeiro episódio de uma série de tantos outros sobre os quais pouco ou nada se sabe. Todo o enredo neles apresentado antecede a linhagem de acontecimentos correspondentes ao filme e, por isso mesmo, esperem aqui encontrar algumas personagens e vilões característicos à série animada ou até mesmo aos gibis. Escrito por Len Wein, o mesmo homem que participou na realização da série animada, The Watchmen aspira a manter uma relação de proximidade seja com a BD, a série animada, ou até mesmo o filme. Prova disso são as animações introdutórias a cada nível que apresentam uma coloração (aquela típica variação entre rosa e roxo com amarelo) e estilo intimamente ligados à BD ou até, mais recentemente, a utilização das vozes dos protagonistas do filme.

Uma dupla de Sucesso. Ou talvez não...

Entrando em acção, poderão escolher entre a dupla carismática Rorschach-Night Owl para prosseguir ao longo de um total de 6 níveis onde o prato forte é indiscutivelmente a pancadaria. Muita pancadaria. Só pancadaria. Na verdade pouco ou nada poderão aqui fazer para além de andar à porrada e, ainda que fazê-lo consiga ser divertido, acaba por cansar. O jogo é, na sua génese, um Beat’em’Up pouco virado para a exploração. Ao longo dos níveis a única coisa que vos poderá eventualmente prender a atenção será a existência de alguns Power-Ups espalhados pelo cenário que servem para colmatar a falta de outro qualquer tipo de desbloqueáveis ou coleccionáveis. Através deles poderão aprender novos ataques ou melhorar actividades especiais da vossa personagem, mas não esperem grande profundidade neste aspecto.

Na verdade o único atractivo à progressão no jogo é a sua história de fundo apenas mencionada nas secções animadas. Enquanto vagueiam pela cidade a despachar inimigos tudo o resto parece supérfluo. O jogador cai do nada no meio de meia dúzias de paredes separadas por outras tantas secções de inimigos e tudo o resto se baseia a lutar, lutar e lutar. Felizmente, o sistema de combate é algo que consegue justificar a aposta e o proveito que este transparece ao jogador parece ser por vezes o suficiente para continuar a jogar. Enquanto infiltrados num monte de inimigos é reconfortante oferecer-lhes socos ao estilo de um bom filme do Jackie Chan. Murro no mercenário da esquerda, pontapé no da direita. Volta ao primeiro e dá-lhe uma cabeçada enquanto atira o segundo pelos ares. Acção rápida e furtiva, fazendo uso ainda dos Combos e ataques especiais de cada personagem.

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In this article

The Watchmen

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.

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