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Uncharted 2: Among Thieves

Vamos salvar o Mundo.

Como referi logo no início, existem situações extremamente engraçadas no jogo, que provocam em nós sorrisos imediatos. Uma delas é a que referi, onde Drake está a subir uma escada, e numa perspectiva lateral esquerda conseguimos ver uma bela paisagem com um raiar do sol fantástico, e com a Elena atrás de nós. Quando eu estava a pensar nessa paisagem, porque realmente era magnifica, Elena passa à minha frente e fica com o rabo virado para Drake, o qual olha e Elena diz: "Estás a olhar para mim?" onde então Nathan responde:"Não... Não, estava a olhar para a paisagem. A vista daqui é fantástica. A sério." Apenas posso dizer. "Foste apanhado." São estes pequenos pormenores, metidos durante o jogo em si, que tornam o jogo dinâmico, e sem qualquer monotonia. Muitos mais exemplos destes irão acontecer, uns mais surpreendentes que outros. Mas uma coisa é certa, poucas mulheres resistirão ao beicinho maroto de Drake. Malandro o rapaz.

Um dos factores de alguma frustração no primeiro jogo, era a jogabilidade, principalmente em zonas apertadas, nas escaladas e também no sistema de cover. Tudo isto foi redesenhado, estando agora muito mais aperfeiçoado. Falando do sistema de cover, penso que as melhorias estão mais nas opções de câmara do que no sistema em si. Raramente, ou quase nenhuma vez fiquei em modo de protecção e com a câmara a atrapalhar ou numa posição estranha, prejudicando a jogabilidade. bastando pressionar o botão circulo, somos projectados para a parede, canto, ou saliência que nos permite um abrigo, ficando agarrados nessa superfície até puxarmos para a frente a personagem. A troca de posição, independentemente se a próxima surpreender seja diferente, está muito bem conseguida, sendo de tal forma fluída que dei por mim a variar de zona tal como mestre da infiltração, apenas para criar poses a.k.a Rambo. Não sendo um sistema inovador, está muito bem empregue e quem já experimentou a Beta pública verificou isso mesmo. Já em termos das escaladas, principalmente na percepção das distância e zonas onde nos podemos segurar, poderiam estar mais bem conseguidas, ou na melhor das hipóteses, Drake deveria agarrar-se onde realisticamente se poderia agarrar.

Miss T-Shirt molhada.

Uncharted 2: Among Thieves vive do factor surpresa, e da aventura em si, e falar mais sobre a história e sobre as personagens e tipo de aventuras, e como se irá processar, seria no fundo uma má opção da minha parte. Isso é algo a ser descoberto por cada um de vocês e apreciado individualmente. No fundo a Naughty Dog, conseguiu criar um jogo extremamente equilibrado, onde todas as partes se conjugam de forma quase perfeita, onde julgo que não houve uma única altura em que tenha reclamado de alguma coisa, ou que algo estava mal empregue. O que me queixei foi sim de alguma dificuldade em certas zonas. São os nervos da derrota.

Mas não queria deixar de dar apenas uma pitada da localização no tempo, o jogo. Em termos de enredo, Uncharted 2: Among Thieves leva-nos numa viagem fantástica de aventura e descoberta. A história desenrola-se anos depois dos acontecimentos narrados no primeiro jogo. Agora não estamos circunscritos a um único lugar, mas viajaremos por diferentes locais, criando pelo caminho amigos e claro muitos inimigos. Contamos com paisagens díspares, que vão desde selva luxuriante e quente, a paisagens geladas do Nepal. Nathan Drake vai em busca dos tesouros perdidos pelo explorador Marco Polo, a quando da sua volta com 14 navios, mas que apenas 1 chegou ao seu destino. Como Drake gosta de aventura nem pensa duas vezes, mas talvez fosse melhor tê-lo feito. Para esse fim, Drake retorna aos mesmos locais onde Marco Polo esteve, e não me alongando muito na história, que é um dos principais atractivos, apenas posso afirmar que está muito bem escrita e com aventuras e desventuras pelo caminho. Muitas personagens vão entrando em jogo, sendo que estaremos quase sempre acompanhados por outra pessoa. Pessoalmente acho que daria um excelente jogo em modo cooperativo, no seu total como modo single-player, mas a Naughty Dog decidiu antes nos brindar com um modo cooperativo diferente, que poderão ler na página 3.

Sim, a cara não engana. Ele é mesmo badass.

Após o término do jogo somos recompensados por inúmeros presentes, ou artefactos que fomos coleccionando durante o jogo. Todas essas conquistas dão-nos dinheiro, que poderemos usar na compra de itens, como roupas, armas, filtros de cor, vídeos, e também imagens e artwork, quer para uso no modo single-player, como multiplayer. Interessante é também a possibilidade de integramos o jogo com a rede social twitter onde podemos mostrar a todos o nosso progresso bem como quando estamos online. Esta integração é feita dentro do próprio jogo, bastando para isso efectuar a ligação dos nossos dados do Twitter. Apenas a título de curiosidade, terminei o jogo em 13 horas, e estive 27 minutos a voar. Posso dizer que já sou um pássaro. Muito ainda tinha por fazer e coleccionar, por isso penso que a média poderá rondar as 15 horas.

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.
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