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The Saboteur

O beijo francês.

As áreas restritas são campos de bases Nazis, postos avançados e outras áreas fora do limite. Estes locais estão assinalados no mapa com um efeito à sua volta, um género de arame farpado, por isso não se armem em espertinhos e não entrem nesses locais ou serão fuzilados de imediato. Mas claro que há sempre uma hipótese de entrar, para isso temos de adquirir um uniforme, e para isso têm de matar um Nazi, em lutas de corpo-a-corpo ou em modo Stealth, no caso de matar um nazi com uma arma ou explosivos, o uniforme fica danificado e não é possível usar como disfarce.

Um ponto importante é verificar se alguém se encontra a olhar para nós, portanto só depois disso, é que podemos aproveitar e vestir o uniforme sem problemas. Como já referi, só com o uniforme podemos entrar em locais restritos e andar com a arma à vista. Mesmo assim, não podemos ter comportamentos suspeitos, nem parar ou passar muito próximo dos Nazis, o melhor mesmo é manter a calma e tentar atacar em modo Stealth. Outro ponto importante, o círculo amarelo que aparece no mini-mapa, à volta do nosso ponto, esse círculo define a distância de segurança que devemos ter para com os nazis. Por isso quando estivermos próximos deles, devemos carregar em L2(PS3) para Sean andar e ter uma postura como os nazis, evitando a desconfiança dos mesmos.

A cor vermelha é bem visível, na zonas dominadas pelos Nazis.

Inicialmente, em todas as localidades o efeito preto e branco é predominante, ocasionalmente é visível algumas cores, tudo muito ao estilo de “Sin City”. Isso indica que são dominadas ou controladas pelos Nazis, mas as acções de coragem de Sean, inspiram as pessoas na localidade onde se encontram e com a ajuda da "Resistência", essas mesmas zonas passam a ter cor, ou seja, a "Resistência" domina a maior parte desses pontos da localidade, mas isso não impede de os Nazis se encontrarem lá, apenas encontram-se em menor quantidade.

A característica principal do jogo é as variadas missões que possui, que vão desde corridas de automóvel, espionagem, fugas, perseguições, assassinatos, salvar reféns, roubar, e muitas mais missões. Para além disso, temos inúmeros alvos livres pela cidade, como destruir com dinamite postos de combustível, escalar prédios e destruir armas anti-aéreas, sabotar tanques e outras coisas mais. Temos uma opção excelente de sabotagem, digna dos grandes filmes de acção, basta localizar Nazis com um carro, fazemos mira, armadilhamos o carro com dinamite e depois é acelerar na direcção deles e saltar antes do embate e pummm..... Começa a chover Nazis.

Nem sempre conseguimos lidar com todos os Nazis, em caso de dificuldade é possível pedir ajuda à “Resistência”. De imediato chega um carro com vários homens no local onde se encontra o jogador. Mas tenham cuidado, só devemos fazer isso em caso de extrema necessidade, já que eles têm tendência de disparar de imediato no caso de avistarem nazis.

Gosto muito de fogo de artifício.

O mapa do jogo da cidade de Paris é enorme, com muitas zonas citadinas e arredores da cidade, portanto temos muito para explorar e para brincar. The Saboteur é um conjunto de vários jogos, mas dois jogos vêm logo à nossa memoria. O primeiro jogo é o GTA, por diversas razões como o mapa enorme, liberdade, assaltar carros e as lutas de corpo-a-corpo. O outro jogo é Assassins Creed, tal como Ezio, Sean também sabe escalar prédios, anda sobre eles e passa de um prédio par outro através de cabos.

Foi uma aposta arriscada, que no final teve um bom resultado, mas o mesmo não se pode dizer do grafismo que até podiam ter tirado ideias dos mesmos dois jogos. Não é que o grafismo seja muito fraco, mas poderia ser muito melhor, principalmente quando subimos a um prédio, ao longe é tudo muito desfocado e com baixo nível de texturas, mesmo algumas texturas tanto no ambiente como nas personagens estão fracas. Fica muito aquém de jogos do mesmo género, o grafismo é mesmo o calcanhar de Aquiles em The Saboteur.

The Saboteur foi a última esperança por parte da Pandemic Studios, talvez não seja um grande jogo, mas as boas ideias estão lá, aliadas à boa e viciante jogabilidade. O enredo é agradável, mas peca pelos diálogos, expressões faciais das personagens e o seu grafismo que podia ser melhor. O som do jogo também não é nada apelativo. No final The Saboteur é um bom jogo que fará todos os fãs deste género ficarem contentes, é uma pena que a Pandemic Studios não possa aprimorar este jogo numa próxima versão. Ou talvez haja esperança para uma sequela.

8 / 10

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