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Spore

Big-Bang em formato virtual.

Quando finalmente passamos esta fase, é altura de dar o salto para a civilização moderna. Podemos, pela última vez, modificar o aspecto físico da nossa personagem, e estamos prontos para avançar. A complexidade desta fase em relação às anteriores é bem evidente, e pela primeira vez a comida não está em primeiro plano, mas sim os géisers de especiarias.

Começamos por construir o edifico da Câmara Municipal e um carro, mas outros edifícios e veículos são essenciais para avançar no jogo. A forma como construímos estes é bastante semelhante à opção “criador de criaturas”. São-nos dadas várias peças que podemos juntar para formar as mais variadas obras de arte arquitectónicas ou mecânicas, e ao fim de estarmos satisfeitos com o resultado é altura de lhes conferir alguma cor com o modo de pintura. Tal como nas criaturas, também aqui existem estilos pré-definidos, mas podemos fazer tudo de raiz graças a uma ferramenta estilo balde de tinta.

O planeamento urbanístico também é bastante importante. Não é aconselhável encher a cidade de fábricas, já que a população é mais produtiva se houver algum divertimento, por isso é essencial haver algum equilíbrio entre casas, fábricas e centros de diversão.

Sendo esta uma fase global, temos de enfrentar todas as nações existentes para podermos atingir o domínio mundial. Este objectivo é conseguido de forma religiosa ou militar e para este efeito temos de construir mais veículos. Para expandir a nossa frota temos de ter mão-de-obra, e isso só é possível ocupando novas cidades.

Existem ainda algumas escolhas que podemos fazer no que toca à diplomacia, como dar dinheiro a cidades para serem nossas aliadas, fazer um ataque conjunto, ou simplesmente tecer alguns elogios.

Durante o jogo vamos viajar por vários planetas.

Estando o objectivo desta fase cumprido, as nossas criações sonham mais alto, e entramos na era espacial. Ao fim de fazermos a nossa nave e de termos cumprido algumas tarefas simples (ao estilo de um tutorial) é altura de ligarmos os motores e viajar pela galáxia.

Esta última etapa é bastante mais longa que as outras, e a linearidade das tarefas poderão afastar aqui alguns jogadores. Basicamente temos de viajar pelos vários planetas em busca de novas formas de vida, colonizar territórios, fazer trocas comerciais, entre outras tarefas menores.

Existem ainda outros pontos interessantes, como o facto de num dos planetas mais próximos do nosso termos encontrado uma nave que na fase tribal tentara comunicar com alguma forma de vida inteligente, mas sem sucesso ou ainda o facto de algumas criaturas que encontramos pela frente serem criações de jogadores, ou seja, se têm o jogo ou a versão Creature Creator e submeteram alguma das vossas criações para os servidores da Maxis, então é muito provável que alguém a veja quando estiver a jogar.

Spore, à semelhança de Os Sims, já tem um cantinho na história dos videojogos. É um jogo bastante ambicioso, mas que cumpre o que promete e é altamente viciante. A componente online (de troca de criaturas e informações) também promete agarrar muitos jogadores ao PC durante horas.

9 / 10

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Spore

Nintendo Wii, PC

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Sobre o Autor

Tiago Lopes

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