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Splinter Cell: Conviction

Esqueçam o velho Sam Fisher.

Obviamente não vou estragar a surpresa contando os detalhes da história, no entanto, posso dizer que se nota a influência de algumas obras cinematográficas de acção, sim, estou a falar de Bourne Identity. A própria Ubisoft já disse aonde foi buscar inspiração para Conviction.

Existe uma secção no modo história que muitos vão odiar (e com certa razão). A secção da qual estou a falar localiza-se no Iraque, no decorrer de uma guerra. Nesta parte, o stealth é arrumado para um canto e o jogo transforma-se num autêntico TPS de acção. Para mim, esta parte parece-me despropositada e com quase nada contribui para a intriga principal da história.

Outro elemento novo em Conviction é a “Last Known Position” ou última posição conhecida. Isto é, se formos detectados e desaparecermos imediatamente, um holograma aparece no último lugar onde fomos avistados. Normalmente, sermos detectados é uma coisa má, mas com esta nova mecânica, até dá jeito para flanquear os inimigos, é engraçado vê-los a aproximar-se do holograma enquanto disparam ao mesmo tempo, quando na verdade já estamos mesmo atrás deles prontos para lhe dar uma morte ao bom estilo de Sam Fisher.

A inteligência adversária reage correctamente conforme as situações, contudo, deveria existir um maior nível de dificuldade para quem quisesse um verdadeiro desafio. Os níveis de dificuldade são três: Rookie, Normal e Realistic. Mesmo na dificuldade máxima, Realistic, não senti grande dificuldade ou uma grande mudança em relação à dificuldade normal.

Já foste...bons sonhos.

O sistema de stealth baseia-se numa mecânica de cobertura semelhante à de Gears Of War 2 e no tema da luz e sombra. Enquanto estiverem na sombra o ecrã fica a preto e branco, o que significa que são praticamente invisíveis. Para criarem sombra, podem disparar contra as luzes, apaguem todas as luzes num quarto e ficam como um fantasma para os vossos adversários.

Quando terminarem o modo história, Conviction ainda tem mais para oferecer, nomeadamente o Deniable Ops, cooperativo e multiplayer. Se acharam que o modo história não oferecia uma boa quantidade de stealth, o modo cooperativo vai ser do vosso agrado. Conta com uma história própria que funciona como um prólogo para os acontecimentos de Conviction. Neste modo vão controlar Archer, um agente da Third Echelon, e Kestrel, um agente russo. No cooperativo o stealth é ainda mais importante, existem até missões em que se forem detectados perdem. Quanto ao multiplayer, não considero bem aquilo um modo multiplayer, parece mais um outro modo cooperativo, porque apenas dá para dois jogadores, e tudo o que fazem é conjuntamente com o vosso aliado limpar uma área com inimigos.

Archer e Kestrel, um dupla incrível.

A nível gráfico Conviction tem um bom aspecto, quase nem notamos que se encontra numa resolução Sub-HD, porém existem algumas texturas que denunciam esta resolução como a vegetação e outros elementos secundários.

Splinter Cell Conviction optou por uma abordagem com mais acção continuando a oferecer o stealth que atraiu os fãs em jogos anteriores. As novas mecânicas tornam a jogabilidade mais acessível, fluída e mortífera. Consegue entreter mesmo após terminarem graças ao modo cooperativo e Deniable Ops. Gostamos desta nova versão de Sam Fisher, o mais importante é que ele está de volta e está melhor que nunca.

9 / 10

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Splinter Cell: Conviction

iOS, Xbox 360, PC

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Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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