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Sacred 2: Fallen Angel

Ancaria necessita de um herói, serás o escolhido?

Sacred 2 possui um enredo bem fértil e muito bem conseguído. Mas tudo, ou quase tudo, se perde quando iniciamos o jogo. Após a escolha do herói e do grau de dificuldade, somos presenteados com um vídeo onde a estória é contada aos tropeções, como se estivéssemos em câmara rápida. Quando realmente entramos no jogo, somos colocados num local em Ancaria, local esse que depende do herói que escolhemos.

Mas o que mais estranhamos foi a maneira como somos “empurrados” para o jogo. Um bom exemplo é quando escolhemos a Dryad. Aparecemos numa praia acompanhados por outra personagem sem saber como ali fomos parar. De seguida essa personagem avança de encontro a dois inimigos e acaba por morrer. Esta sequência de acontecimentos deixou-nos muito apreensivos quanto à qualidade de Sacred 2, as animações de toda esta sequência são muito más e nem chegamos a perceber como o nosso amigo morreu. Após o término deste acontecimento, seguimos o nosso caminho em direcção à aldeia que nos é indicada pelo mapa.

Sacred 2 é um RPG onde a acção predomina. Sempre que nos deslocamos pelas belas paisagens de Ancaria somos abordados por um infindável número de inimigos. Muitas vezes somos confrontados com grupos enormes, em que um deles é o líder, se o matarmos em primeiro lugar o grupo desorganiza-se, sendo depois mais fácil eliminar o resto dos oponentes. Os inimigos podem ser desde humanos, animais enraivecidos, monstros, dragões ou até mutantes. Como é óbvio, quando os aniquilamos somos muitas vezes recompensados com objectos ou ouro. É importante ir recolhendo os objectos que vamos encontrando ao longo do jogo, quer quando matamos os nossos adversários, quer os que vamos encontrando em baús, caixotes ou mesmo rochas.

Graficamente bem interessante!

Tudo, ou quase tudo, o que vamos apanhando pode ser utilizado pelo nosso herói. Determinadas armas, amuletos, armaduras e por aí adiante, apenas podem ser utilizadas por um determinado herói. Quando assim acontece, ou os deitamos fora ou vamos a um mercador para as vender. Os mercadores são muito importantes, eles compram praticamente tudo o que vamos apanhando ao longo do jogo. Eles também possuem um variadíssimo stock de objectos, podemos comprar armas, joalharia, armaduras e até as milagrosas poções.

Para além dos mercadores temos também os serralheiros, estes podem fundir objectos raros em armas, tornando-as mais poderosas. Depois temos os Runemasters, que para além de nos vender joalharia também nos fornecem as Runes em troca de outras que possuímos. As Runes são objectos importantes, são elas que nos ajudam a desbloquear artes de combate ou a melhorar as que já possuímos. Cada herói possui quinze artes de combate (feitiços e movimentos com armas). Por fim temos os que nos fornecem os cavalos, estes animais são excelentes para percorrer longas distâncias, são bastante rápidos, podem saltar obstáculos e derrubar inimigos.

Como já havíamos referido anteriormente, Sacred 2 é um verdadeiro RPG de acção onde o combate impera. O jogo não dá descanso, estamos constantemente em combate, os inimigos surgem por todos os lados. Para toda esta acção seria importante uma movimentação impecável no terreno de jogo, mas é aqui, e não só, que Sacred 2 falha. O jogo apresenta alguns problemas de movimentação, por vezes é complicado entrar nos edifícios e grutas. Por mais que cliquemos com o rato na respectiva entrada, não há maneira de ele lá entrar, com alguma paciência e insistência o herói lá acaba por conseguir entrar.