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Resistance: Retribution

Europa, continente hostil marcado por uma guerra sem precedentes.

As grandes retic?ncias aqui prendem-se sim pelos controlos e pela dif?cil adapta??o dos mesmos ? PSP. Se considerarem ?s d?beis limita??es da consola, a? sim, podemos dizer que Retribtuion ? uma excelente adapta??o ao sistema, do melhor que j? se viu. Se considerarem o proveito e o divertimento que v?o tirar ao usufruir desta jogabilidade, o resultado ser? certamente bem abaixo daquilo que alcan?am nas vers?es caseiras. A empresa respons?vel por esta adapta??o foi a Sony Bend Studio, os mesmos criadores da totalidade de t?tulos Syphon Filter lan?ados na PSP.

De uma forma geral, o resultado ? semelhante, tendo em conta que ? das melhores formas de combater a falta de um anal?gico direito na consola. Por outro lado, esta ? uma f?rmula que funciona melhor em Syphon Filter, devido ? exist?ncia de uma ac??o mais lenta e pautada por uma vertente mais dedicada ? estrat?gia. Enquanto em Syphon Filter os inimigos vagueiam pelo cen?rio sem que nunca se aproximem devidamente, em Resistance ? precisamente o contr?rio pois ? um jogo de certo mais virado para a ac??o furtiva. Com isto, rapidamente se v?m a recorrer ? mira autom?tica que, embora competente, torna tudo t?o f?cil que mal se consegue gozar da experi?ncia. Disparar e matar inimigos n?o ? divertido, pois simplesmente ? algo que fica para segundo plano ao utilizar a mira autom?tica, e acreditem que existem sec??es onde s? mesmo com esta mira se conseguem safar. Tudo funciona bem, apenas d? uma sensa??o de vazio enorme.

O bot?o R serve para disparar, enquanto o L ? dedicado ao disparo secund?rio. A grande maioria das armas t?m um disparo secund?rio, tal como j? acontecia outrora. Temos uma Bullseye agora refinada com uma nova habilidade secund?ria (Razor de seu nome), a Carabina, uma metralhadora semelhante ? do Resistance 2 (IAWO-R Chaingun), a Auger, uma sniper (Fareye) e a j? conhecida LAARK. Ao longo da campanha v?o ganhando estas armas, que ficam permanentemente no invent?rio, pois mesmo que recomecem o jogo n?o as v?o perder.

Desta vez s?o postas em combate as for?as dos Maquis contra a ra?a semi-desconhecida dos Cloven num total de 8 jogadores em campo

Mesmo sem conseguir produzir uma ac??o fren?tica, causada pelo facilitismo dos controlos autom?ticos, ? f?cil ficar entrosado com a experi?ncia e continuar a jogar e jogar. Para isso contribuem v?rias sec??es que s?o uma grande novidade para a s?rie. Desde controlar Robots gigantes para avan?ar no cen?rio, at? sec??es em que ter?o que nadar ou defender os aliados atrav?s de Turrets, Retribution consegue, por vezes, oferecer uma experi?ncia mais variada a n?vel de jogabilidade do que os seus antecessores. Os n?veis s?o por vezes enormes, apresentando cen?rios bem constru?dos e com um detalhe magn?fico para a port?til. Existe, contudo, uma vertente contrastante, pois se certos n?veis denotam um trabalho incr?vel, outros parecem mais descuidados, recorrendo por vezes a alguma repeti??o. Seja em efeitos de luz, ?gua, fumo ou outras part?culas, Retribution anda no topo junto com os melhores da PSP. Dignas de nota s?o tamb?m as Boss Fights que embora em menor quantidade em rela??o a Resistance 2, s?o capazes de criar um ambiente incr?vel para a realidade da consola.

Como experi?ncia, Resistance beneficia imenso da componente musical e auditiva adjacente. Apresentando uma orquestra divinal que, entre sec??es de ac??o ou calmaria, varia consoante o ritmo que impingimos ao jogo. Nesse aspecto realmente s? posso dizer o melhor pois certas m?sicas fizeram-me cair para o lado (no bom sentido). Para beneficiar da experi?ncia no seu todo recomenda-se vivamente o uso de auscultadores (phones/fones/ou como lhes quiserem chamar). Restribution volta ?s origens, ao velho continente – a Europa. Com isso v?m os diferentes sotaques, que variam entre o Franc?s por parte da nossa companheira Raine Bouchard ou o pr?prio Grayson que faz uso do t?pico British - Oh Bullocks! Preparem-se para voltar a ouvir os relatos de uma Europa em guerra narrados pela senhora do antigo Fall of Man, que aparecem a intercalar certos n?veis. Para imprimir alguma vivacidade ao jogo existem ainda as sequ?ncias de v?deo que, com um excelente grafismo e um n?o menos bom voice acting, conseguem transparecer ao jogador uma ?ptima experi?ncia.

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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.

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