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Rage

Será este o fim do mundo?

A id Software é uma das mais conceituadas produtoras de videojogos. No seu curriculum temos títulos como Doom, Quake e Wolfenstien. Conhecida também por apenas lançar os seus títulos quando estes estão acabados, esta é sem dúvida uma das software houses com maior nome na indústria.

Rage é um título que cedo captou a atenção da experiente comunidade seguidora dos produtos da id. Se inicialmente pouco se sabia, agora com a apresentação na gamescom em Colónia muitas dúvidas foram dissipadas. Estamos perante um jogo que traz desde logo à minha mente o fantástico Fallout 3.

As semelhanças com o título da Bethesda começam logo pelo ambiente pós-apocalíptico que estes títulos apresentam. É claro que em Rage estamos perante um visual bem mais rico no que toca à paleta de cores utilizada. O jogo da id é muito mais apelativo para os nossos olhos, possuindo um grafismo onde predominam paisagens devastadas, desérticas e com um aspecto seco e sofrível. Quem viu o filme Mad Max 2 irá encontrar brutais semelhanças com este jogo.

Foi durante uma demonstração realizada por Matt Hooper, Lead Designer da id, e Tim Willits, Creative Director da id, que tive a oportunidade de ver bem o que este jogo tem para oferecer. Eles disseram logo desde o início da apresentação que Rage é principalmente um shooter e que o jogo demonstra bem todo o historial e experiência que a produtora tem em títulos deste género.

Corridas ao estilo de MotorStorm.

Em Rage somos um sobrevivente de uma catástrofe que dizimou quase toda a humanidade. Percorremos livremente um mundo infestado de mutantes onde apenas algumas localidades conseguem sobreviver nas condições adversas a que o planeta ficou mergulhado.

Na demonstração que foi apresentada, tive a oportunidade de ver duas partes completamente distintas. Inicialmente o personagem entrou dentro de um buggy para se deslocar a uma localidade que se encontrava na vizinhança. No percurso fomos abordados por outros veículos que tentavam travar o nosso avanço, disparavam contra nós e nós ripostamos.

Esta parte do jogo foi algo estranha pois o controlo do veículo não pareceu ser o melhor. Notou-se alguma falta de física e de uma maior dureza nos movimentos do Buggy. Parecia que estava um pouco deslocada do resto do jogo, principalmente quando se chegou à localidade para onde nos dirigíamos, pois ao sair do veículo passamos para um verdadeiro FPS.

Também esta localidade faz lembrar muito o jogo da Bethesda. Temos vários locais para visitar. Temos bares, lojas, garagens e muito mais. É nestes locais que vamos encontrar as missões que teremos que completar, tudo ao bom género de um RPG de acção.

É também nesta localidade que vislumbrei o impressionante grafismo que Rage ostenta. Os edifícios possuem muitos detalhes, com sinais evidentes de destruição e desgaste. Temos os caminhos cheios de objectos que dão um ar bem real ao cenário que estamos a presenciar. Muito bons também estão os interiores, ao entrar num bar não pude deixar de ficar surpreendido com a qualidade do seu detalhe e das animações dos personagens. De referir que o jogo corria com uma fluidez impressionante, a uns fantásticos 60 fps.

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Rage

PS3, Xbox 360, PC, Mac

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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