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Patapon 2

Pata, Pata, Pata, Pon!

Além das armas, outros objectos são passíveis de serem adquiridos, como comida, pedras preciosas, ramos de árvores especiais, entre muitas mais coisas, que, posteriormente, podem ser usados nos mini jogos em Patapolis, a cidade dos Patapons. É também em Patapolis que podemos ressuscitar os soldados mortos em combate, assim como evoluir os mesmos através do “evolution map”. Começamos com um simples Patapon, mas aos escolhermos um caminho podemos transformar completamente a sua aparência, assim como as suas condições físicas, por isso convém ler todas as mensagens que aparecem no ecrã e optar de forma sensata.

Ao contrário de outros jogos, onde as pistas servem apenas de complemento, em Patapon 2 desempenham um papel preponderante. Tudo está disposto no cenário por uma razão específica, mas por vezes o seu significado não é perceptível à primeira vista, o que faz com que fiquemos presos num nível durante longos períodos de tempo. No entanto, aconselhamos que leiam a descrição dos níveis, pois muitas vezes contêm pistas sobre o que temos de fazer.

Como devem ter percebido, Patapon 2 não é assim tão diferente do seu antecessor, e por isso é que não existe aquela sensação de surpresa perante algo novo, como aconteceu quando inserimos o UMD do original na PSP pela primeira vez. No entanto, o jogo sofreu algumas alterações importantes, como o nível de dificuldade. Agora é possível optar por três modos (fácil, médio e difícil), e a curva de aprendizagem é menor. No entanto, isto não quer dizer que seja fácil passar o jogo, pois é necessário ter as noções de estratégia bem apuradas. Outra das novidades é a personagem “herói”, que vamos encontrar no início da aventura e que tem ataques mais poderosos e, quando morre em combate, ressuscita passado alguns segundos.

Outra das principais novidades é o modo ad-hoc, ou seja, a utilização da tecnologia wi-fi embutida na PSP para jogar com amigos. Em Patapon 2 é possível jogar com até 4 pessoas num modo onde é necessário levar um ovo até um altar, para que, no final, seja possível jogar uma secção rítmica que dá direito a itens de bónus. Como acréscimo, existe o modo partilha de jogo, onde é possível fazer o descrito em cima com um amigo mesmo que este não possua o jogo.

No campo de batalha

Apesar das evidentes semelhanças visuais em relação ao antecessor, é possível verificar um aumento no detalhe visual dos cenários. No entanto, este consegue manter-se limpo, mesmo com várias personagens e objectos ao mesmo tempo no ecrã.

A componente sonora mantém-se, a par de tudo o resto, também ela idêntica à de Patapon. Contudo, em certas alturas, a quantidade de sons reproduzidos ao mesmo tempo é tão elevada que pode desconcentrar o jogador, levando-o a não ouvir a batida principal, e, consequentemente, a não tocar os tambores no tempo certo.

Patapon 2 não se afirma como uma nova obra, assemelhando-se mais a uma expansão. Contém alguns detalhes novos interessantes, mas tudo o resto mantém-se inalterado. Por vezes é frustrante, noutras é divertido, pede conhecimentos exagerados de estratégia, mas acima de tudo, continua a ser um bom jogo, excelente para ser jogado numa portátil.

8 / 10

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