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Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

Snake o herói do século XXI.

Quando um videojogo leva consigo o rótulo de um dos mais esperados de todos os tempos, que promete ser o killer-app de uma consola de videojogos, que arrasta milhares de fãs, e cria inimizades com tantos outros, o fardo poderá ser demasiado pesado, até mesmo para Solid Snake. O que fazer quando a consecução é melhor e mais brilhante do que o previsto? Ou o amamos, ou simplesmente o odiamos.

É este misto de sentimentos que se encontra por detrás de Metal Gear Solid 4: Guns of Patriots. Esta nova incursão de Solid Snake pelo mundo dos videojogos não é apenas mais um jogo entre tantos outros, mas sim encarado como a derradeira apoteose de toda a saga Metal Gear. Estamos perante um jogo que entra na nova geração, com anos a fio de desenvolvimento, e outros tantos de críticas e louvores.

Poucos são os videojogos que se dão ao luxo de gerar tanto frenesim, e por si só isso já é uma vitória. Hideo Kojima, a mente criativa por detrás da saga Metal Gear e toda a equipa de Kojima Productions, não se privaram de todos os esforços, sendo apenas o entrave à sua produção e criatividade as limitações da própria máquina que o dará à luz.

A história por detrás de Metal Gear, é tão imensa e detalhada que o seu acompanhamento requer atenção e deveras interesse pela temática. Um dos maiores dilemas na produção deste quarto jogo, deve ter sido sem dúvida o equilíbrio de agradar aos fãs, conhecedores de toda a trama, nomes das personagens e inserção histórica, bem como agradar a quem pegaria pela primeira vez em Metal Gear. Este feito de agradar a todos, é praticamente impossível, mas ficamos maravilhados, pois foi quase atingido.

Um rosto a lembrar.

É deveras interessante verificar, que mesmo antes do jogo sair, existia imensos jogadores em busca de informação, chegaram até a comprar os jogos anteriores, alguns jogaram pela primeira vez, outros reviveram novamente as aventuras de Snake para poderem ter uma maior contextualização.

Mas para todos aqueles que estão com receio de se sentir perdidos, julgamos que não têm motivos para isso. Este é um dos maior feitos de Metal Gear Solid 4: GoP, conseguir prender e contar o desenrolar de uma história tão profunda como esta, a todos os que não estão familiarizados com ela.

Estamos na era dos exércitos privados, onde as máquinas e seres inanimados controlam o desenrolar dos acontecimentos, como se os humanos fossem apenas marionetas num jogo de xadrez a nível global. Chamado ao serviço está Solid Snake, a peça central em toda esta trama. Cansado, envelhecido e de certa forma desanimado com o desenrolar dos acontecimentos e das mudanças nos cenários de guerra. Uma frase que ficará para sempre ligada a este jogo é “A guerra mudou...”.

Não nos iremos prolongar na história, nem nos seus detalhes, para não retirar o prazer de quem irá jogar. Pois o jogo vive muito da história, das reviravoltas e de toda a trama que nos prende a cada segundo.

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Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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