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Medal of Honor: Vanguard

Medal of Honor está de regresso à PlayStation 2, naquilo que é provavelmente o último jogo da série para a 128 bits da Sony. Em Vanguard, a série regressa quase às origens com a mesma fórmula de sempre. Como já todos devem saber, Medal of Honor é um FPS ambientado na Segunda Grande Guerra. Ao contrário dos últimos títulos que tentam a todo custo inovar através da utilização de novos aspectos, que por vezes tornam o jogo menos real, Vanguard resume-se então ao básico.

Como é habitual em jogos do género, temos à nossa disposição duas armas e uma granada, sendo que todos os movimentos tradicionais como saltar, agachar, deitar estão presentes. Em Vanguard, a acção assume contornos tácticos, sendo que não basta andarmos a correr e disparar a torto e a direito a ver quem matamos, ou seja, para avançarmos no jogo o melhor remédio é mesmo encontrar algo que nos proteja das balas inimigas e tentar abater os adversários dessa posição, e depois sim, avançar. Fiquem também a saber, que agora deixaram de existir barras de energia, sendo que o ecrã vai ficando vermelho à medida que somos atingidos. Para recuperarmos, basta arranjar um abrigo durante uns momentos.

A nível de jogabilidade, tudo se mantém como nos habituais jogos de FPS para a PlayStation 2. Desta forma, através do uso dos analógicos, um irá proporcionar o deslocamento da personagem e já outro da câmara. E já agora, fiquem desde já saber que o nome Vanguard está relacionado com a 82ª Divisão Aerotransportadora, a primeira a fazer invasões com pára-quedas. No entanto, o jogo não aposta muito no pára-quedas, deixando isso para o futuro título da série Medal of Honor, Airbone.

No que toca ao enredo, somos presenteados durante o jogo com diferentes tipos de missões, que mais uma vez são muita conhecidas neste tipo de jogos. Falamos pois, de missões como resgatar prisioneiros, proteger colegas, procurar documentos ou utilização artilharia da pesada para destruir bases inimigas. Se a nossa missão for correctamente desempenhada, somos presenteados com medalhas. No entanto, a dificuldade vai aumentando constantemente o que nos vai dificultar a tarefa.

No geral os ambientes estão bem representados, sendo que Vanguard apresenta algumas texturas indefinidas e modelos um pouco grosseiros, ou seja, apesar de se perceber que se trata de um ambiente de guerra e de se tratar de uma consola com muitos anos de vida, Medal of Honor: Vanguard não leva ao limite a PlayStation 2. Já no que toca as animações das personagens, estão satisfatórias.

A nível sonoro, Vanguard tráz o som tradicional da série. A música dos menus é do mesmo estilo de sempre e durante o jogo, excepto no momento dos vídeos que é acompanhado por música de fundo, tudo se baseia em explosões, tiros, falas companheiros, que por sinal estão bem enquadradas. Ou seja, nada de realmente inovador, no entanto não significa que esteja mau, muito pelo contrário, pois o ambiente sonoro está muito bem conseguido.

Já no que toca ao multiplayer, falta algo que provavelmente aumentaria de forma considerável a longevidade do título, falamos pois, do modo online. Com a ausência deste modo, em multiplayer apenas temos a opção de até quatro jogadores em ecrã dividido. É de facto uma falha importante, visto que a longevidade em single player do título pode ser considerada curta.

Em jeito de conclusão, Medal of Honor: Vanguard opta por um regresso às origens da saga, deixando para trás as modernices presentes nos capítulos mais recentes da série. Se gostam da saga, este poderá ser um bom título, no entanto se apenas pretendem um bom jogo de Guerra, há ainda que considerar outras opções como Call of Duty ou Brothers in Arms.

7 / 10

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In this article

Medal of Honor Vanguard

PS2, Nintendo Wii

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Sobre o Autor

Tiago Silva

Contributor

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