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Marvel: Ultimate Alliance 2

Da aliança à dissidência!

À partida o jogador lida com 2 golpes básicos do tipo melee, passíveis de várias combinações (embora dado o carácter frenético do combate haja uma tendência para favorecer um festival de pressão aleatório dos botões), e aos quais acrescentará, através do processo de desenvolvimento da personagem, uma série de poderes especiais. Estes poderes podem ser combinados com diferentes personagens, o que resulta numa pluralidade de formas para abordar os adversários mais poderosos e se a isso incluirmos o grande número de heróis em presença, as hipóteses de utilização atingem limites abissais. Além disso cada personagem pode saltar (até saltar duas vezes de forma a gravitar), agarrar os adversários e projectá-los na direcção de outros.

Na prática poderão ainda recolher blocos de energia que não só permitem restabelecer o indicador vital da personagem como também podem recuperar colegas. Num aproveitamento individual, é possível mudar de personagem a qualquer altura. O botão d-pad serve para seleccionar o herói a controlar e a qualquer altura podem mudar o quarteto, convocando para o activo uma personagem dotada de poderes mais eficazes e adequados para uma luta de fim de nível. Podem ainda percorrer a campanha em coligação de esforços em rede com mais três colegas.

O processo de desenvolvimento das personagens obedece agora a um conjunto de regras mais simples e directas. A ceifa constante dos adversários permite aceder a medalhas que funcionam como critério de escolha e determinação dos poderes especiais. No entanto a simplificação do esquema é de tal ordem que independentemente das correcções e atributos definidos pelo jogador pode o computador definir o critério de evolução.

Cable nunca dá um passo atrás nos momentos decisivos.

O ambiente e concepção das arenas de jogo é maioritariamente cuidado e atractivo, ainda que algumas zonas se mostrem demasiado vazias, genéricas e com escassa caracterização. No entanto há alguns elementos passíveis de interacção como as caixas que podem ser destruídas para se angariarem “orbs” (pontos de experiência). E depois ainda sobram latas de combustíveis e outros objectos passíveis de deflagração que bem podem ser utilizados para espalhar mais confusão nas hostes adversárias.

Independentemente da escolha maior em todo o jogo; do lado do governo, com um pacto assinado e orientação dos poderes especiais vinculados à lei e regras, ou optando pelo estatuto de figuras livres, dissidentes e não subjugadas a poderes, Marvel Ultimate Alliance 2 vinga sobretudo pelas doses de acção crepitante motivadas por mais de duas dezenas de personagens que encerram o universo Marvel. Competente na combinação de poderes aplicados em colaboração entre os super heróis, golpes especiais e por um desafio coeso a coberto de um argumento minimamente estruturado (ainda que as partes da narração assentes em imagens de síntese estejam um pouco à margem), encerra também uma jogabilidade previsível e alojada em sucessivas rotinas que não disfarçam uma certa estagnação. Longe de assinalar uma pedra de toque para o género, não deixa de ser uma proposta a levar em conta pelos fãs de Wolverine, Captain America, entre outros.

7 / 10

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