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Left 4 Dead

Está aberta a caça ao zombie.

Outro aspecto genial é o seu excelente grafismo, é fantástico observar que o “velhinho” Source Engine ainda está aí para as curvas. Visualmente Left 4 Dead é o melhor que já se viu com este motor, excelentes texturas, efeitos de luz bem reais, uma bela construção dos cenários e uma fenomenal caracterização das personagens, quer das quatro principais, quer dos zombies e monstros. Tendo em conta que estamos perante um motor de jogo com 5 anos de idade, os gráficos conseguem ser impressionantes.

Ainda em relação ao grafismo, gostaríamos de salientar o excelente trabalho efectuado pela Valve na versão para PC, Left 4 Dead é um mimo pois a sua exigência em termos de hardware é das menores que temos visto ultimamente, o jogo corre com uma excelente fluidez mesmo em máquinas menos capazes.

Este é sem dúvida um dos jogos que mais prazer nos deu nos últimos tempos, a sua componente cooperativa é um festim. Um bom exemplo é a excelente entreajuda que existe entre os quatro sobreviventes. Quando estamos rodeados por zombies e tentamos a todo o custo sobreviver, podemos sempre contar com a ajuda dos nossos companheiros, quer com medicamentos para restaurar a nossa energia ou simplesmente aniquilando os inimigos que nos tentam devorar vivos.

Mas as qualidades deste jogo não se ficam por aqui, outro trunfo é a sua jogabilidade, muito semelhante a Half Life 2 e respectivos episódios. Esse facto só vem acrescentar mais-valias, pois todos nós sabemos da elevada qualidade dos jogos da série Half Life no que toca à jogabilidade.

Este é mesmo nojento, cuidado com ele pois o seu vómito sabe mesmo mal.

Vocês devem estar a perguntar, então e as armas? Esse é outro ponto positivo em Left 4 Dead, temos desde pistolas, caçadeiras, metralhadoras, cocktails motolov e até uma Pipe bomb com um efeito hilariante. Esta bomba é muito útil quando estamos em grandes apuros, ela atrai os zombies com o seu sinal sonoro, depois é esperar que esta expluda desfazendo por completo tudo em seu redor, gerando uma chuva sangrenta e algo nojenta.

Outra componente não menos importante é a sonora, e esta está fenomenal. O som dos disparos, o som dos zombies, a própria música (que vai alternando consoante o momento em que nos encontramos), o som dos monstros (o Boomer tem um som bastante asqueroso, não fosse ele uma bomba de vómito ambulante), está tudo com uma qualidade acima da média. É arrepiante quando ouvimos uma bruxa desenfreada a dirigir-se até nós, sentimos um arrepio pelo nosso corpo pois os seus gritos criam um desespero incontrolável.

Este é de facto um jogo que até poderia levar nota máxima, mas a falta de um modo Singleplayer mais consistente retira-lhe alguma qualidade. É verdade que a alma de Left 4 Dead está no seu modo cooperativo, mas mesmo esse podia ter mais campanhas e mais mapas. Também não ficaria mal a inclusão de mais objectivos, com o passar do tempo o jogo torna-se algo monótono e repetitivo. Matar zombies também acaba por cansar, apesar de ser divertido.

Resumindo, Left 4 Dead é puro gozo e adrenalina, seja no modo Singleplayer ou no seu fenomenal co-op Multiplayer, onde apenas a falta de mais opções lhe retiram melhor nota. É como uma droga, depois de se entranhar nunca mais a largamos. Quem adora FPSs de pura acção onde não existe um momento para descansar este é um jogo imperdível. A caça aos zombies já abriu para a Xbox 360 e PC, está na altura de se juntarem a ela.

9 / 10

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In this article

Left 4 Dead

Xbox 360, PC

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Adolfo Soares avatar

Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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