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Halo 3: ODST

Nós somos a ODST.

Nos “flashbacks” de Halo 3: ODST, assim como no final da aventura, é necessário lutar ao lado dos companheiros da “Orbital Drop Shock Troopers”, e é também aqui que se ressentem alguns problemas relacionados com a inteligência artificial da nossa equipa. Em alguns casos, quando é necessário deslocarmo-nos para uma área, algumas das personagens teimam em não avançar para o objectivo, não permitindo o cumprimento do mesmo. Este problema acentua-se mais quando estamos a ser transportados num veículo. No entanto, estes não são totalmente inúteis, pois aconselham-nos e dão informações sobre os combates. Por exemplo, numa situação destas, se estiverem a aproximar-se inimigos por trás, estes avisam prontamente. Além disso, é possível trocar de armas com qualquer um dos combatentes, algo útil, principalmente para evitarmos que fiquemos sem munições.

Os gráficos, apesar de não puxarem propriamente pelo sistema, apresentam bons detalhes e grande diversidade de cenários. É impossível não ficar de boca aberta a olhar para o horizonte, com os edifícios a serem consumidos pelas chamas laranjas, destacando-se do azul-escuro estrelado do céu, tornando estes momentos numa verdadeira obra de arte. O uso da luminosidade, em adição com os cenários degradados, está bastante bem empregue, já que desperta emoções no jogador, principalmente numa primeira fase da aventura. A juntar a isto está a banda sonora, tal como já era de esperar de um Halo, pode ser descrita como épica, inserindo-se na perfeição em cada momento. É impossível ficar indiferente às faixas de piano quando vagueamos sozinhos pelas ruas de New Mombasa, e existem muitos outros exemplos como este, como a música agitada em situações de combate, contribuindo para uma subida da adrenalina.

A verdade é que um dos principais problemas do jogo é a sua longevidade, já que é bastante reduzida. No entanto, existem no total quatro modos de dificuldade, que não vão passar despercebidos os fãs da série.

É tão poderosa como aparenta!

Uma das novidades deste novo título é a inclusão de um modo cooperativo, conhecido como “Firefight”. Não é possível completar o jogo com os nossos amigos, mas sim defrontar hordas de inimigos mediante várias fases, que se tornam, obviamente, mais difíceis com o passar do tempo. Ao todo podem estar num cenário quatro jogadores, ou dois, se optarem pelo modo ecrã dividido. É uma boa adição ao jogo, mas o verdadeiro modo multijogador encontra-se no segundo disco, que contém o modo online original de Halo 3, os packs “Legendary”, “Heroic,” e “Mythic” lançados no Xbox Marketplace e ainda três mapas exclusivos para esta versão física (Citadel, Heretic e Longshore). Neste campo não há muito a dizer, a não ser que esta é uma excelente oportunidade para os que não têm Halo 3 adquirir um dos melhores modos multijogador online.

A Bungie optou por criar uma experiência diferente daquela que é possível encontrar nos outros jogos da série, tanto na forma como se desenvolve a narrativa como em termos de jogabilidade. Com um bom modo campanha, o principal problema de Halo 3: ODST é a sua duração algo reduzida. No entanto, não deixa de ser um óptimo jogo, que vai agradar aos fãs e amantes de FPS. O facto de incluir um segundo disco com um dos melhores modos online existentes, pode ser um chamariz para quem ainda não se juntou à luta.

9 / 10

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