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Ghostbusters

O que conta é o espírito.

Depois da estreia em exclusivo na PlayStation 3, pelo menos na Europa, os Ghostbusters estão finalmente prontos para atacar as ameaças na Xbox 360 e passados cerca de quatro meses após ter jogado e analisado a versão para a consola Sony, a expectativa existia para verificar como esta versão se comporta, especialmente depois da controvérsia após o lançamento. Mais do que avaliar versões e efectuar comparações, o fã dos Caça-Fantasmas que há em mim ansiava descobrir se esta versão iria estar livre das principais, e possíveis de evitar, falhas que fizeram com que o jogo perdesse algum do impacto quando inicialmente o joguei.

Peter Venkman, Raymond Stantz, Egon Spendler e Winston Zeddemore são quatro apaixonados pelo para-anormal e decidem criar um grupo, oportunamente chamado de Caça-Fantasmas (Ghostbusters), para ajudar os cidadãos de Nova Iorque que se vêem face a problemas relacionados com o assunto. O videojogo pretende oferecer uma experiência que consiga recriar os filmes e a sensação de ser um membro do grupo, apostando num ambiente e história que facilmente conseguimos associar ao que vimos no cinema, e também em casa. Dan Akroyd e Harrold Ramis são os principais responsáveis por isso e se marca de qualidade existe neste jogo, muita dela se pode atribuir a estes dois nomes.

Party like it’s 1991

Nesta sua investida videojogável, os Ghostbusters foram buscar elementos aos mais conhecidos e aclamados jogos de acção na terceira pessoa, como Resident Evil 4 ou até mesmo Gears of War, caso prefiram. Apostando numa imagem livre de quaisquer indicadores, com uma perspectiva sobre o ombro da personagem, as metralhadoras dão lugar aos proton packs e a fórmula está reunida para que os Ghostbusters possam exercer excelência em forma videojogável. Como não podia deixar de ser, todas as ferramentas e engenhos que conhecemos dos filmes marcam presença e à sua maneira marcam diferentes facetas da jogabilidade.

Altamente intuitiva e acessível, a todos e em especial aos que estão habituados a jogos de acção, a jogabilidade de Ghostbusters assenta em dois momentos diferentes, o combate e captura de fantasmas e a exploração e averiguação de distúrbios. Sempre que temos um fantasma à nossa frente, temos que usar os proton packs para baixar o seu indicador de vitalidade e assim que este passa a vermelho, podemos usar técnicas como o slam para os capturar mais depressa nas armadilhas fantasmas. Quando não estamos com a “varinha” pronta a disparar, temos que usar os nossos “Ecto Googles” que acompanhados do nosso “PKE Meter” nos ajudam a procurar pelas criaturas, ou até por artefactos perdidos.

Um dos poucos mas muito interessantes bosses que vamos encontrar

Munidos com os óculos especiais, podemos analisar fantasmas para descobrir os seus pontos fracos e ataques. Ao efectuar estas acções vamos também ganhar algum dinheiro, também possível de ganhar ao eliminar inimigos, que podemos usar para melhorar os atributos de todos os nossos engenhos. O proton pack tem quatro tipos de energia que podemos usar e cada uma com a sua propriedade e utilidade diferente. Em alguns puzzles e em algumas lutas contra bosses vamos ter que alternar entre energias diferentes para servir melhor o propósito desejado e como nem tudo é perfeito, não podemos deixar que o nosso equipamento aqueça muito senão corremos o risco de ficar sem poder atacar por alguns momentos. Logo, não se trata simplesmente de atacar desenfreadamente, temos que regular os nossos ataques tendo em conta o indicador de aquecimento e com a possibilidade de desviar dos ataques, o sistema de combate ganha aqui um certo “jogo” de ritmo que impede um desinteressante super poderio por nossa parte.

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Ghostbusters

iOS, PS3, Xbox 360, PS2, Nintendo Wii, PSP, PC, Nintendo DS

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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.

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