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Final Fantasy Crystal Chronicles: My Life as a Darklord

Um mundo de estratégia.

Em 2009 a Square Enix lança um novo título para o serviço WiiWare da já longa serie Final Fantasy, desta vez intitulado Final Fantasy Crystal Chronicles: My Life as a Darklord. No jogo anterior, o jogador assumia o papel de construir prédios diversos, controlar as lutas dos diversos guerreiros do reino, além de que tinha de manter a população feliz, mas My Life as a Darklord chega agora como uma sequência centrada na estratégia, sendo diferente de seu predecessor.

Agora, o jogador assume um papel oposto do que era em My Life as a King: o da filha do Darklord, o grande vilão do título original. Num mundo livre de miasma, o que levou a que os monstros ficassem sem um lugar para viver, Darklord numa tentativa de os ajudar isola-se num cristal no topo de uma torre voadora, permitindo a sobrevivência dos monstros dentro da torre. Ao completar 16 anos Mira a sua filha resolve assumir o papel de nova Darklord, e como primeira e grande acção resolve conquistar o mundo com a ajuda da torre voadora e seus monstros.

O jogador vai manipulando Mira e com a ajuda de magia derrotando assim os diversos inimigos enviados pelo rei. Mira é obrigada a acrescentar novos pisos à torre, com diferentes características, enchendo-os com monstros para impedir que os inimigos do bem cheguem ao topo da torre e destruam o cristal que protege os monstros do perigoso mundo sem miasma.

O título gira em torno da manipulação e gestão da torre voadora que exige ao jogador ter diferentes estratégias em mente. Há quatro tipos básicos de pisos: ofensivo, defensivo, de suporte e o especial, que abrigam os chamados artefactos que são utilizados como armadilhas para os inimigos, danificando sua saúde e dando bónus aos defensores daquele piso. Em cada piso, há 3 tipos diferentes de monstros, podendo estes ser de ataque de proximidade, de ataque à distância, de ataque mágico, de ataque genérico e de cura.

Princesa Mira.

O jogador de cada vez que constrói um piso da sua torre tem de determinar o tipo de artefacto e monstro de acordo com as necessidades daquele exacto momento da partida, pois quando tiverem a ser atacados pelos inimigos a defesa esteja bem estruturado. As lutas processam-se numa mecânica de papel-pedra-tesoura, onde as unidades de ataque por proximidade têm vantagem contra as unidades de ataque à distância, que, por sua vez, tem vantagem contra unidades de ataque mágico, que, para fechar o ciclo, tem maior facilidade em lidar com unidades de ataque por proximidade.

Na hora de escolher a estratégia para as diferentes fases do jogo, é preciso pensar noutros factores, como a utilização de itens que podem causar danos aos invasores ou garantir bónus ao jogador. À que ter em atenção os níveis dos inimigos e dos nossos monstros.

Durante o jogo é dado ao jogador dois tipos de moeda: “Negative Points” e “Karma”. Negative Points (pontos negativos) são dados ao jogador no início de cada etapa, podendo este ir adquirindo mais à medida que inimigos são derrotados pela sua torre. Estes limitam o número de acções que se pode tomar durante as invasões, já que cada piso, monstro ou power-up destes consome quantidades pré-determinadas de Negative Points em sua construção, invocação ou efectivação.

Já o Karma é a moeda que deve ser utilizada para fortalecer permanentemente a torre e os monstros que a habitam, e que é obtida apenas no final de cada etapa - mesmo que o jogador saia derrotado dele. É possível aumentar o nível de cada tipo de monstro, para que este se torne mais forte ou o número limite de pisos que pode construir a sua torre em cada etapa do jogo.

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Joana Silva

Contributor

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