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FIFA 10

Uma nova época em grande.

A época futebolística já está aí a todo o gás, e ter, após cinco jornadas, o meu Sporting de Braga em primeiro lugar na Liga Portuguesa é um sentimento que apenas se pode comparar aos grandes momentos nas competições Europeias. No plano virtual, a época futebolística ainda não começou, mas a disputa pelo primeiro lugar nos simuladores de futebol já começou há muito.

Pessoalmente, e como primeira acha para a fogueira, julgo ser parco o número de jogos de simuladores de futebol. Não querendo dizer que quantidade seja sinónimo de qualidade, penso que não faria mal existir mais títulos sobre o desporto rei. Mas para nossa felicidade, os títulos existentes, quer a série PES, bem como FIFA, têm dado conta do recado, resumindo-se a um gladiar entre estes dois pelo título de cada ano. Provavelmente, não existe comparação de nenhum título para com o Sporting de Braga, sendo uma analogia mais directa a rivalidade existente com o Benfica e Sporting.

FIFA 10 é o primeiro a mostrar tudo aquilo que tem, e após um ano de glória com FIFA 09, será que a versão deste ano é apenas uma actualização de plantel, sendo a táctica a mesma? Como cabeça de cartaz temos o tão aclamado drible e rotação a 360º, um refinamento das primeiras tentativas do ano passado. Esta questão da rotação a 360º parece ser uma coisa que cabe bem numa boa propaganda de marketing, mas que no fundo, talvez, não seja nada de especial para o jogo. Quem pensa desta forma, está redondamente enganado, pois após algumas horas a jogar a esta nova versão é quase impossível pensar voltar atrás e pensar como antes conseguíamos jogar. A questão não se compreende apenas numa pequena adição na jogabilidade, mas sim numa total forma de encarar cada lance, e quanto mais jogo mais descubro que já podemos efectuar determinadas jogadas ou lances que antes pareciam impossíveis ou difíceis de concretizar.

A evolução gráfica foi diminuta.

Comparado com o FIFA 09, o nível gráfico não levou a actualização tão desejada, principalmente no que se refere à face de certos jogadores. O motor de jogo é o mesmo, estando um pouco mais refinado, correndo com uma maior fluidez. Dependendo do estado do tempo, e da luminosidade, os gráficos podem variar muito, sendo que muitas vezes parece existir um decréscimo gráfico, sendo essa opção uma forma de manter o jogo fluido em todos os estados de tempo. Esse decréscimo gráfico é notado no modo "Jogar como profissional", principalmente se optarmos pela visão Pro, que apanha todo o campo de jogo e bancadas.

A recuperação de bola está muito mais real.

Provavelmente a sensação que obtive ao entrar mais a fundo em FIFA 10, era o que David Rutter, produtor do jogo, sempre tentou transmitir, pelas três vezes que tive a oportunidade de conversar com ele. Quanto mais jogamos, mais aprendemos, e sentimos que estamos realmente a progredir, quer tecnicamente, quer a conhecer o equilíbrio perfeito dentro de um jogo de futebol. Nem sempre o correr e esforço é a melhor opção, foi o que finalmente aprendi (agora é colocar em prática nas peladinhas reais).

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FIFA 10

iOS, PS3, Xbox 360, PS2, Nintendo Wii, PSP, PC, Nintendo DS

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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