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Empire: Total War

À conquista do Novo Mundo.

Apesar da sua complexidade é relativamente fácil controlar as unidades, colocar as mesmas nas devidas posições e seleccionar quais as que queremos avançar em primeiro lugar. É muito importante saber quais os pontos fortes e quais as fraquezas de todas as nossas unidades. Um bom exemplo disso são os canhões, convêm estarem sempre protegidos pela cavalaria pois a sua velocidade de deslocamento é reduzida, sendo por isso muito vulneráveis a qualquer ataque por parte do nosso inimigo.

Agora chegamos ao momento de falar sobre uma das grandes novidades no universo Total War, a inclusão das já referidas batalhas navais. Estas foram uma boa surpresa pois encaixam bem em toda a essência do jogo. São sempre momentos de alguma ansiedade pois estas batalhas requerem bastante mestria. Há que tentar colocar as embarcações o mais favoravelmente possível em relação ao inimigo. A movimentação da nossa frota é um factor crucial nas batalhas navais, facilmente somos arrasados devido a uma má deslocação das unidades. Estas batalhas vêm trazer um elemento novo ao jogo, tornando-o ainda mais completo que os seus antecessores.

Para além de ser um colosso como jogo de estratégia este consegue também ser bem agradável a nível visual e sonoro. Em termos sonoros existem alguns pormenores interessantes como o bater dos tambores a marcar o passo das nossas unidades. Graficamente temos um jogo bem aceitável, se no mapa principal tudo é o mais básico possível já nas batalhas, onde temos que dominar o nosso exército, o jogo surpreende pela positiva.

As batalhas navais são uma das novidades em Empire: Total War.

Temos um grafismo agradável aos olhos mas sem ser nada de extraordinário, o que é benéfico para quem não possui um computador super potente. Temos uma boa representação de todas as unidades e um ambiente bem interessante onde até se consegue vislumbrar o vento a soprar nas árvores. Apesar destes pormenores raramente os vamos observar pois para um controlo eficaz de tudo o que se passa no terreno é necessária uma perspectiva mais ampla, passando o grafismo para segundo plano.

Mas Empire: Total War não está isento de pontos negativos, durante o jogo notei várias falhas e diversos bugs que têm sido corrigidos pela Creative Assembly através de sucessivas actualizações, mesmo assim alguns erros ainda persistem. Não são raras as vezes que o jogo bloqueia, algumas vezes fiquei retido numa batalha porque o jogo simplesmente não avançava mesmo depois de eliminar todos os inimigos. Noutra ocasião as minhas unidades ficaram mais lentas que as do adversário, o que até achei cómico na altura. São estes erros irritantes que teimam em não desaparecer e retiram alguma qualidade ao jogo.

Realmente estamos perante um jogo acima da média que combina a estratégia por turnos com a estratégia em tempo real como nenhum outro. Mas se analisarmos bem Empire: Total War não é assim tão inovador, não reinventa um género, é claro que também não decepciona, muito pelo contrário. Todos os fãs vão adorar, é um jogo para se jogar lentamente, e de preferência para jogadores com muitas horas disponíveis, pois rapidamente se torna num modo de vida. A sua complexidade pode afastar os jogadores mais ocasionais, sendo um factor a ter em conta para quem não possuir paciência nem tempo disponível.

9 / 10

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Empire: Total War

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Adolfo Soares avatar

Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.
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