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Dragon Age: Origins - Awakening

O mal nunca dorme.

Todas estas alterações e adições colocam a jogabilidade mais refinada e recompensadora. Há uma maior imersão durante os combates, a flexibilidade da escolha dos diversos ataques ou defesas é agora mais versátil e até dinâmica, não passamos a vida com as mesmas escolhas, pois existe uma boa variedade de habilidades úteis. Temos um maior controlo da situação, contribuindo para uma melhoria da jogabilidade.

Retrocedendo um pouco, e voltando aos personagens, é aqui que Awakening é forte, juntamente com os locais onde os podemos ou não recrutar. Existem várias localidades, sendo Amaranthine a grande cidade. Mas há muitos mais locais a visitar, repletos de desafios e muitos inimigos para matar. Wending Wood é fantástica, é aqui que podemos recrutar uma Dalish Elf, Velenna, que está obcecada em perseguir os humanos. Infelizmente os aliados da jornada anterior foram esquecidos, mas há mais personagens que poderemos recrutar, não querendo estragar o jogo com spoilers, apenas direi que são personalidades fortes e convincentes, muito devido ao excelente trabalho da BioWare, que interliga muito bem estas histórias particulares com o enredo integral. De referir que os diálogos com os elementos da nossa party estão mais limitados, não existe a mesma interacção, onde podíamos passar minutos na conversa.

Porque é que as meninas do mal têm carinhas larocas?

Como Comandante que somos, temos que tomar decisões que vão influenciar todo o desenrolar do jogo. É de facto um dos pontos positivos, já que a linha seguida é determinada por nós através de pequenas decisões, como disponibilizar soldados para proteger determinado local, ou simplesmente se queremos salvar ou condenar alguém por um crime cometido. Ficam a saber que as escolhas são importantes, por isso escolham bem.

As quests principais podem ser seleccionadas e cumpridas como desejarmos, desde que estejam disponíveis para tal. Como é óbvio, existem as secundárias, que poderiam ser mais do que isso. É claro que não são todas, algumas influenciam de certa forma o próprio jogo mesmo que seja passivamente, mas algumas são quase para “encher”.

Relativamente a aspecto mais técnicos, não há muita coisa a apontar. A sonoplastia está brilhante, como já acontecia anteriormente. O visual continua bom, com um trabalho artístico notável e uma boa caracterização dos personagens. Uma nota para as diversas regiões, que variam graficamente umas das outras, dando assim uma maior riqueza visual a Awakening. Complicada continua a câmara de jogo, mais concretamente quando ficamos com a visão bloqueada por porções do cenário que teimam em não ficar invisíveis, algo que me irrita particularmente.

O Arquitecto do mal.

Esta expansão surpreendeu-me pela positiva, conseguiu conquistar-me ao ponto de olhar de maneira diferente para estes conteúdos pagos. Awakening vale mesmo a pena, há aqui muita qualidade, que poderá servir de base para Dragon Age: Origins 2. Vale muito pelas novas adições, habilidades, feitiços, talentos e até as novas personagens que estão muito bem conseguidas.

8 / 10

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In this article

Dragon Age: Awakening

PS3, Xbox 360, PC

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Adolfo Soares avatar

Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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