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Digital Foundry vs Dying Light: The Following

Está brilhante no PC mas as consolas têm problemas de performance e apresentação.

Dying Light: The Following combina a experiência e conhecimento ganhos no original com novos conteúdos, tal como ficou definido pelas melhores edição expandidas. Repleta de funcionalidades, um novo mundo para jogar e muito mais espera quem a vai comprar mas estamos mais interessados na apresentação e performance.

Dying Light recebeu inúmeras actualizações - nove - com pequenos ajustes em cada plataforma para melhorar a performance e qualidade de imagem. Agora, a Techland oferece a capacidade de desactivar efeito grainha e escolher vários filtros de cor. Entre eles o modo macro, que recria uma perspectiva diferente com campo de profundidade, ou então uma que dá um efeito banda desenhada.

Ainda persistem alguns problemas curiosos. Alguns deles, tais como os artefactos fantasma causados pela solução AA temporal, estão nas três mas as versões de consola têm problemas específicos na performance que afectam a experiência.

Análise a Dying Ligh: The Following que tenta ver o que mudou desde que analisámos o originalr.Ver no Youtube

Xbox One: Performance afectada pela funcionalidade 'Instant On'

Dying Light corria a 1536x1080 e foi um dos primeiros jogos a usar uma resolução inferior a 1080p mas mais nítida do que 1600x900. Não é tão limpa quanto na PS4 mas consegue ter bom aspecto. Infelizmente, as primeiras versões sofriam com perceptível screen-tear, acompanhado de descidas no rácio de fotogramas para meios 20s. Não era comum a ponto de estragar o jogo mas faziam-se sentir.

Na versão mais recente, temos melhorias na performance. Dying Light usa agora o sétimo núcleo CPU na Xbox One e os problemas no rácio de fotogramas estão reduzidos. No geral, temos rácios mais rápidos em 2-3fps.

No entanto, existe outro problema nesta versão que persiste há muito - Dying Light fica quase impossível de jogar se usarem a funcionalidade Instant On - permite que a consola arranque mais depressa e continuar o jogo onde estavam. Esta opção do SO activa um erro que força um modo v-sync de duplo buffer ao invés do modo adaptável padrão.

A razão é simples - quando a consola está debaixo de carga temos maiores quedas na performance. As cenas que operam a ou quase 30fps normalmente podem descer para 20fps. Os problemas resultantes são bem similares aos problemas na performance que afectavam a versão PS4 de The Witcher 3. Apesar de estar presente, observámos que os rácios de fotogramas alternam rapidamente entre 33ms e 50ms (ou superior) produzindo uma performance desequilibrada que afecta a resposta dos comandos e apresentação.

Felizmente, ao operar normalmente, a performance é melhor. Fica mais perto dos 30fps e nas cenas mais exigentes temos 27fps com screen-tear. A região campestre do DLC parece ter mais problemas na Xbox One devido à abundância de folhagem mas ainda se joga na mesma. Infelizmente, para jogar em boas condições, precisam reiniciar a consola ou desactivar o Instant On. Esperámos que seja corrigido pois além disto, Dying Light é sólido na Xbox One.

PlayStation 4: bom aspecto mas comprometido por picos no rácio de fotogramas

Na PS4 temos algo diferente. Na altura do lançamento original, esta versão sofria com a falta de filtro anisotrópico, causando texturas esborratadas em ângulos oblíquos. Na versão 1.05 isto foi corrigido e implementada AF selectiva tal como na Xbox One. A v1.05 também modificou a densidade da folhagem para melhorar a performance, até no PC. A versão PS4 continua a correr a 1920x1080 e oferece rácios de fotogramas mais rápidos - as quedas abaixo de 30fps são raras aqui. Dying Light: The Following também faz uso do sétimo núcleo da consola.

Tudo bom se não fosse o erro horrível que afecta Dying Light desde o lançamento - picos no rácio de fotogramas acima de 30fps. Não somos fãs de rácios desbloqueados mas não é o que temos aqui. Em algumas áreas onde sobra poder de renderização, como em interiores ou ao olhar para o céu, temos picos no rácio de fotogramas para 16ms. Como um inverso do erro na Xbox One, o jogo parece usar v-sync de duplo buffer nestas situações.

Estes saltos entre 16ms e 33ms espantam pois o jogo alterna entre 30fps e 60fps. Afecta a resposta dos comandos e a apresentação geral, tornando-se irritante. Ocorre principalmente nos interiores ou cenas exteriores menos exigentes. A Enhanced Edition está ainda mais optimizada e estes picos tornaram-se mais comuns.

Se o rácio de fotogramas for bloqueado a 30fps sem oportunidade de exceder, a PS4 ficaria com um rácio quase perfeito. É pena que não seja assim. A Techlando actualizou o jogo regularmente mas não corrigiu isto. Desanima ainda mais ver que ocorre mais vezes na Enhanced Edition.

PC: A melhor forma de jogar Dying Light

A versão definitiva de Dying Light - a versão PC. Corre muito bem, mesmo em equipamentos de média gama. Podem desfrutar do jogo a suaves e estáveis 60fps ou, em equipamento mais fraco, a fixos 30fps. Não existem os problemas das consolas e a qualidade visual pode ser melhorada.

A v1.05 também eliminou alguma folhagem no PC. Mudança curiosa com impacto mínimo. Ainda é luxuoso, especialmente com as distâncias de visão no máximo. No lançamento, esta definição tinha um impacto dramático na performance e afectava muito os rácios de fotogramas. Com optimização, e a redução da folhagem, não mais incomoda.

Inclui todas as opções das consolas e mais. O campo de visão é ajustável e conta com melhorias Nvidia, tais como campo de profundidade. É muito ajustável e corre como um sonho. Se puderes, joga no PC.

Dying Light: The Following - veredicto Digital Foundry

Existem progressos. Todas as 3 versões incluem mais conteúdos, mais funcionalidades e melhorias, enquanto a performance é mais suave e mais refinada. Mas não podemos ignorar os problemas na performance nas consolas. Os picos na PS4 são intrusivos e a necessidade de desactivar uma das mais úteis funcionalidades Xbox One para ter performance decente é frustrante. Podem parecer pequenos mas estes problemas nem deviam estar presentes - especialmente com tantas actualizações.

É por essa razão que recomendamos a versão PC. Mais optimizada e sem estes problemas. Não significa que não valha a pena jogar nas consolas mas tens que ter em conta os problemas aqui destacados. Se aguentares rácios de fotogramas variáveis, joga na PS4. Se não te importares em desligar a funcionalidade Instant On na Xbox One, também é uma versão sólida.

Seja de que forma for, é na mesma desanimador - especialmente para os que são sensíveis a problemas na performance. Os desafios perante as versões de consola podem ser ultrapassados facilmente, especialmente na PS4, introduzindo um bloqueio a 30fps. Se a Xbox One pode ser corrigida tão facilmente não sabemos. A preocupação é que os problemas não são novos e apesar de várias actualizações, ainda persistem. Esperamos que sejam corrigidos.

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In this article

Dying Light: The Following

PS4, Xbox One, PC

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Sobre o Autor
John Linneman avatar

John Linneman

Senior Staff Writer, Digital Foundry

An American living in Germany, John has been gaming and collecting games since the late 80s. His keen eye for and obsession with high frame-rates have earned him the nickname "The Human FRAPS" in some circles. He’s also responsible for the creation of DF Retro.
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