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Dead Space

Tenham medo, muito medo!

Tal como em qualquer bom jogo de terror, onde há criaturas horrendas há armas. E devemos dizer que em Dead Space estamos bem servidos. Apesar de começarmos com uma modesta, ao longo do jogo o que não falta são máquinas de venda automática, que nos permite não só comprar novas armas, mas também munições e novos fatos, essenciais pela sua capacidade de armazenamento de itens, itens estes que vão sendo coleccionados ao longo da aventura. Também disponíveis estão os pontos de “upgrade”, onde escolhemos completar um percurso tendo em conta as nossas necessidades, como poder das armas, velocidade de recarregamento e quantidade de munições.

À nossa disposição temos ainda dois ataques, que se revelam essenciais quando acabam as munições. Podemos espezinhar ou esmurrar qualquer objecto ou criatura presentes no cenário e, apesar de não ser completamente eficiente em combate, pelas razões óbvias, pode ajudar em muitas situações.

A componente sonora é uma das grandes “culpadas” pela qualidade de Dead Space. À semelhança de um bom filme de terror, também no jogo cada som é aplicado na altura e local correctos, mantendo-nos sempre com o coração nas mãos. É que basta tropeçar despropositadamente num objecto presente no chão para nos virarmos em todas as direcções à procura de mais uma criatura!

Outro dos grandes pontos fortes do jogo é o visual, deliciosamente detalhado, onde até se podem ler pequenos sinais de aviso presentes em tubos. Apesar de toda a acção se passar numa nave, o que até podia ditar uma certa monotonia visual, a produtora esforçou-se em criar secções bastante variadas. E conseguiu-o em pleno. Entre a sala de produção e armazenamento de comida, passando pela divisão de geração de energia, sem nunca esquecer os laboratórios, todas elas trazem algo de novo.

Além dos locais com gravidade, temos de entrar em algumas salas onde esta não existe. Com botijas de oxigénio às costas, temos de resolver alguns “puzzles” (se é assim que lhe podemos chamar) com a ajuda dos poderes já referidos em cima. Mas nem aqui nos safamos da presença das criaturas, que não hesitam em infligir ataques.

Outra das características de Dead Space é a ausência de pausas para aceder a menus. Tudo foi integrado no jogo de forma brilhante. Nem mesmo para aceder ao inventário há interrupções. A energia para os poderes, assim como a barra de vida de Isaac, é apresentada nas costas da personagem, e todos os menus, sem excepção, são-nos apresentados de forma Holográfica, incluindo o nível de munições nas próprias armas.

Dead Space é sem dúvida um dos jogos do ano. Tem um ambiente e visual único, capaz de fazer delirar todos os fãs de survival horror. É sem dúvida uma compra obrigatória, mas avisamos que não nos responsabilizamos pela conta da roupa suja na lavandaria.

9 / 10

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