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Brütal Legend

Metal duro de roer!

Antes de Brütal Legend, antes de Jack Black, antes de Ozzy Osbourne, Ian “Lemmy” Kilmister, Lita Ford ou Rob Halford há um nome que tem de ser mencionado: Tim Schafer!

Dito isso, poderia continuar a falar do jogo, poderia passar por cima deste grande senhor e ir ao que interessa, mas Brütal Legend e Schafer estão demasiado ligados para se falar primeiro de um e depois do outro ou simplesmente pensar que o primeiro poderia ter existido se não fosse a mente brilhante deste criador.

Talvez “brilhante” não seja o adjectivo mais correcto a usar, já que “brutal” se encaixa bem melhor em todo o espírito da sua recente obra. Mas porque razão Tim Schafer tem uma importância assim tão elevada? Se olharmos bem para este jogo não vimos nada que outros jogos não tenham ou até não façam melhor. Misturar aventura com um pouco de estratégia em tempo real não é propriamente original nem algo que já não tenhamos visto de forma bem mais agradável, ainda assim este jogo vai bem para lá da nossa consola!

As referências mais óbvias, como o visual, as músicas ou o ambiente, e as menos óbvias, onde se contam algumas piadas, nomes de inimigos ou locais, são doseadas de forma cirúrgica. Não são rebuscadas ao ponto de só serem entendidas pelos amantes deste género musical mas também não são demasiado óbvias, existindo um meio-termo que tanto vai agradar a veteranos como a jogadores que só procurem passar um bom bocado.

Uma referência óbvia a bandas como Kiss.

Para começar o jogador é logo apresentado a uma personagem que é um dos elementos fulcrais de qualquer banda: um roadie, que acompanha a banda para todo e qualquer lado e a ajuda a montar o espectáculo. Eddie, personagem que iremos controlar, e uma homenagem à mascote dos Iron Maiden, é assim o pobre lacaio que atura a juventude que tenta fazer um heavy metal mais moderno, mais desvirtuado das origens deste género musical. Sem forma de conseguir guiar a banda por um caminho mais tradicional, Eddie contenta-se com aquilo que actualmente existe.

Pouco ele imaginava que ao tentar salvar um dos elementos da banda acabaria ele próprio por sofrer um acidente que iria despertar o Ormagöden, que segundo o jogo é um demónio ancião, descrito como a “Besta Eterna do Fogo, Cremador dos Céus e Destruidor do Mundo Ancião”. Numa viagem que de normal pouco tem, Eddie é enviado para o mundo heavy metal, onde conhece várias personagens que, desesperadamente, precisam de alguém que os salve das garras de Lionwhyte e mais tarde do seu chefe Doviculus.

Com estas personagens o jogo fica assim dividido em duas partes algo distintas. A primeira parte será algo mais focada no glam metal, um género musical que, além de ser comum ao heavy metal, tem a particularidade de ser mais brilhante, mais vibrante, mais glamoroso! Um género bem conhecido graças a grandes nomes como Alice Cooper, Kiss, Mötley Crüe ou Van Halen.

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Brutal Legend

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor

Marco Almeida

Contributor

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