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BlazBlue: Calamity Trigger

Rebel One: Fight!

Lançado nas arcadas em 2008, e lançado no Verão de 2009 em território Japonês e Norte-Americano para PlayStation 3 e Xbox 360, BlazBlue: Calamity Trigger chegou finalmente ao velho continente, a Europa. Pessoalmente, estava a desesperar por BlazBlue, porque ainda nenhum jogo de luta nesta geração tinha conseguido agradar-me realmente, e este parecia ser o jogo que finalmente iria corresponder às minhas expectativas(Desculpem-me fãs de SF IV).

A produtora responsável por esta obra é a Arc System Works. Para vos refrescar a memória e informar quem não sabe, este foi também o estúdio responsável pela série Guilty Gear, que teve a sua estreia na antiga PlayStation em 1998, e teve direito a inúmeras sequelas. A série conseguiu atrair uma quantidade significativa de fãs, mas nada comparado ao grande sucesso de Street Fighter ou King of Fighters naquela época.

Ragna The Bloodegde e Jin Kisaragi, eternos rivais.

BlazBlue: Calamity Trigger é na sua essência o sucessor espiritual de Guilty Gear, mantendo algumas mecânicas trazidas por esta antiga série da Arc System Works, transmitindo um sentimento nostálgico para quem já tinha jogado Guilty Gear. Mas não pensem que BlazBlue é apenas uma reciclagem para tentar de agradar aos fãs hardcore, BlazBlue é um dos mais incríveis jogos de luta que joguei nos últimos anos e que consegue preservar aquela sensação de jogar aqueles antigos jogos de luta 2D, e ao mesmo tempo, trazer inovação e uma lufada de ar fresco em relação aos actuais jogos de luta 3D.

O que é impressionante, é que apesar de contar com visuais em 2D, é um jogo extremamente belo e colorido. Nota-se imediatamente o cuidado no design do jogo e o elevado grau de polimento, até mesmo no menu de apresentação. Os cenários estão em três dimensões, mas apresentam uma qualidade excelente tal como o resto do jogo, são cheios de vida e incrivelmente detalhados. As personagens são variadas e cada uma delas é bastante distinta das restantes, parecem mesmo que saíram directamente de um anime.

A história é apresentada desta maneira, adorem ou odeiem.

Uma das minhas coisas favoritas, é que as personagens não são apenas simples “personagens” que usamos para lutar, ficamos interessados em conhecer a história de cada uma delas e saber qual é o papel que desenrolam no fantástico mundo de BlazBlue. É aqui que o modo história entra em acção. Nem todos vão gostar do modo como a história é contada ou se calhar nem paciência têm para se aventurarem neste modo. Confesso que no começo também não gostei nada, pensei mesmo que prejudicava o jogo, mas estava enganado. Quando comecei a perceber a história e a ver a interacção entre as personagens, fiquei automaticamente interessado em descobrir mais informações e os “porquês” de certos acontecimentos ou atitudes das personagens.

Cada personagem é como se fosse uma peça de um puzzle, e para perceberem a história por completo, têm que juntar todas as peças, ou seja, completar a 100 porcento o modo história com todas as personagens. Mas alcançar os 100 porcento com todas as personagens dará muito trabalho, existem finais alternativos para cada uma e podem tomar decisões diferentes em algumas ocasiões, vai demorar algum tempo até que desbloqueiem todos os conteúdos.

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BlazBlue: Calamity Trigger

PS3, Xbox 360, PC

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Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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