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Bioshock

Arte no fundo do oceano.

Diferente, é o principal elogio para adjectivar esta experiência. Embora seguindo uma acção linear como na generalidade dos jogos, Bioshock não só permite, como incentiva a exploração por todo o cenário. Seja para encontrar novos itens ou para resolver assuntos pendentes, será sempre possível voltar atrás no jogo sem que haja perda de identidade. Todas as melhorias feitas ou produtos adquiridos são sempre mantidos com o avançar ou retroceder no cenário, pois na realidade Bioshock não é um "sandbox" ao estilo de GTA, mas tem jeitos de andar lá perto.

Ainda assim, não é apenas a história que é capaz de prender o jogador. Ao longo de toda a aventura algo que se irá revelar bastante importante é o Adam. Com esta substância poderão comprar novas habilidades, umas físicas, outras genéticas, mas todas elas importantes. São estas habilidades que ao longo do jogo irão tornando o protagonista cada vez mais poderoso, e este poder é algo que se sente na forma como combatemos, pois utilizar as habilidades é algo que se torna cada vez mais divertido. Também é possível coleccionar e melhorar o armamento, e é tudo isto que faz de Bioshock uma das experiências mais reconfortantes e recompensadoras que pode haver.

A utilização de todas as habilidades torna-se quase intuitiva e a jogabilidade é de fácil aprendizagem. No entanto peca por tender a tornar-se repetitiva em certas alturas, nomeadamente no que diz respeito à utilização das Vita Chambers, que são umas espécie de local de renascimento – sempre que morrerem é lá que vão parar, ou seja, é como se nunca morressem.

Este conceito acaba por tornar o jogo demasiado repetitivo pois em certas alturas é quase impossível não morrer e o processo acaba por se repetir vezes e vezes sem conta. Isto é especialmente chato porque por vezes não é possível encontrar sítios para recuperar energia e, aqui, descansar não serve para ganhar energia.

Os big daddy's, esses lindos monstrinhos pesados. Tão giros.

Por outro lado temos as lutas com os "Bosses" que raramente são tão monumentais quanto se esperaria. Não existem muitas batalhas épicas pois muitas vezes os mauzões são apenas os maus do costume, mas com maiores níveis de vida.

Ainda assim, não posso deixar de dizer que este é um pacote que deixa algo a desejar. Seria de esperar que um jogo lançado um ano depois trouxesse algo mais, mas para além do nível de dificuldade Survivor, nada há de novo. Os Challenge Rooms são uma realidade, mas não seria justo virem incluídos no pacote original, quando o jogo nas outras plataformas já pode ser adquirido por um preço bem inferior?

Contudo, estamos mais uma vez perante um jogo memorável e altamente recomendável aos amantes daquilo que é bom! Uma história incrível como já existem poucas nos dias que correm e uma conjugação de elementos incrivelmente bem recriados, fazem mais uma vez de Bioshock uma aposta a ter em conta.

9 / 10

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