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BioShock 2

Novo vilão, mesma Rapture.

Há que explorar todos os recantos de Rapture, há de tudo para recolher, desde bebidas, munições, alimentos, e até Gene Tonics escondidos em locais remotos, que alteram os genes conferindo capacidades passivas. O nosso objectivo é encontrar Eleonor, mas pelo caminho vamos encontrar personagens que nos ajudam em troca de favores. Nos vários locais que percorremos existem outros Big Daddys, uns possuem as suas Little Sisters e outros não. Para adquirir ADAM, há que matar um Big Daddy para ficar com a sua Little Sister, podemos adopta-la ou consumir o ADAM que esta possui. Ao adoptar, esta salta apara as nossas costas, percorremos o mapa em busca de corpos para ela efectuar a recolha. Quando ela já não consegue recolher mais, temos novamente que optar, consumimos todo o seu ADAM, provocando a sua morte, ou apenas parte, libertando-a de todo o tormento.

A recolha de ADAM com a Little Sister é sempre um momento de intenso combate, já que somos atacados por Splicers, Brute Splicers e muitos mais. Há que preparar bem o terreno antes de ordenar a recolha. Colocar armadilhas, torrents e estar bem artilhado de munições, energia e EVE. Eles vêm aos “montes” e por todos os lados, tentando matar a Little Sister e ficar com o ADAM. Outro momento aterrador é quando surge uma Big Sister, sendo esta o inimigo mais feroz e mortífero do jogo. Ia cair no erro de revelar quem são as Big Sisters, deixo isso para vocês descobrirem durante o jogo.

Big Sister, o inimigo mais perigoso de BioShock 2.

Existem algumas questões estranhas no jogo, relacionadas com os objectos/items. Há uma enormidade de bebidas, alimentos, munições, dinheiro. Numa cidade abandonada, repleta de Splicers e afins, as quantidades são estranhamente elevadas. Passaram 8 anos após o primeiro jogo, como é possível existirem tantas “coisas”? Quem as produz? Não quero parecer incomodativo, mas reparem; numa determinada altura do jogo, vamos percorrer uma parte da cidade que já esteve inundada pelo oceano, com todos os vestígios de estar naquele estado há longos anos. Mas incrivelmente, os items continuam a ser abundantes e em perfeito estado de conservação, bebidas, alimentos, tudo pode ser consumido sem preocupações, até as maquinas onde, compramos, trocamos e fazemos upgrades, estão em perfeito funcionamento. Assustador é também o número de mensagens de áudio, são aos "quilos", funcionando na perfeição mesmo depois de tantos anos e debaixo de água. Estes pormenores, coisas, não encaixam muito bem, mas o jogador menos exigente nem vai reparar.

BioShock 2 é mais quantidade do mesmo em tudo. Um desses exemplos é o armamento que temos ao nosso dispor, desde a aterradora “broca” (Drill) até à minha preferida, a Rivet Gun. Todas as armas são alvo de upgrades, efectuados em locais específicos que só podem ser utilizados uma vez. Os Plasmids são também familiares, com os seus respectivos upgrades, que aumentam a sua eficácia. Temos uma enormidade de Plasmids, mas no meu caso, apenas utilizo 3 a 4, não senti necessidade de utilizar muitos mais, mas tudo depende do jogador e das suas preferências pessoais. Colocar um inimigo em chamas, electrocuta-lo, desorientá-lo e obrigando-o a atacar os da sua espécie, e até congela-lo, são as minhas acções preferidas.

Quando nos deslocamos pela cidade, há que ter muita atenção os alarmes/câmaras, há que jogar com o ambiente e com as defesas de Rapture. É muito importante colocar do nosso lado essa mesmas defesas, sejam os torrents e as câmaras de vigilância. Há que as “hackear”, para que estas estejam do nosso lado, sendo uma ajuda vital, já que os inimigos estão constantemente a aparecer. Um ambiente do nosso lado é um factor importante quando os combates ficam mais violentos e difíceis.

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BioShock 2

PS3, Xbox 360, PC, Mac

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Adolfo Soares avatar

Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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