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Battlefield: Bad Company

Mais vale só do que mal acompanhado.

Num mercado cheio de FPS orientados a ambientes reais, tácticos e baseados em palcos de guerra reais, a produtora DICE, traz até nós um refresco de Verão cheio de boa dose de humor. Efectuando uma comparação cliché, Battlefield: Bad Company é como um pretenso filme blockbuster de Verão, cheio de acção, explosões, destruição, divertimento e humor. Mas passado o impacto inicial, rapidamente irá para os depósitos de aluguer.

Nunca um sub-título coube tão bem em um nome de um jogo. Battlefield: Bad Company, insere a sua temática histórica, num ambiente real, mas ficcionado. Encarnamos um recém chegado soldado à malfadada Bad Company, de nome Preston Marlow. A completar esta companhia estão mais três soldados, Sarge, Haggard e Sweetwater, cada um com a sua personalidade peculiar. Haggard e Sweetwater, são os bobos da festa, enquanto Sarge, é o Sargento que tenta manter a ordem e disciplina, mas fica muito aquém do seu cargo.

A nossa missão é bastante simples, destruir tudo que aparece pela frente. Esperem, existe realmente uma missão linear, onde se baseia todo o enredo. Somos destacados para um país fictício, fronteiriço à Rússia, o Serkozache, onde temos que capturar o líder da resistência local. A nossa missão não é reconhecida oficialmente, e somos acima de tudo carne para canhão. Onde as outras forças militares não vão, a Bad Company vai. Iremos percorrer zonas de campos e planícies, bem como travar batalhas em ruas estreitas e dentro de habitações, nas pequenas vilas que vão aparecendo pelo caminho.

Se gostarem de um jogo, onde o enredo e o guião seja digno de um Óscar da Academia, podem então olhar para outro lado da prateleira. História, drama, texto adulto ou mesmo convincente, tudo isso é inexistente. De tão mau que é, quando voltarem à consciência, já nem se lembram do porquê de estarem a jogar, e apenas desejam que o tormento acabe rapidamente.

Destruição total. Ainda tentei desenhar o meu nome nas paredes.

Mas nem tudo são coisas más. A DICE com o seu novíssimo motor de jogo, Frostbite, consegue recriar um acontecimento bélico a um nível de pormenor nunca antes visto num videojogo. Este motor de jogo é baseado num sistema de sandbox, onde a liberdade de movimentos impera. Para além da liberdade de movimentos, o ponto alto deste jogo, aclamado pela DICE, é a capacidade de destruição quase total do meio que nos rodeia. Desde muros, paredes, telhados, carros, jardins, cercas, caixas, árvores, tudo é destrutível, transportando-nos para uma nova forma de jogar e abordar cada embate.

Se pensamos que basta ficar atrás de uma parede ou árvore escondidos, até que possamos contra atacar, em Bad Company isso não é possível. Quanto menos esperamos, as árvores, ou a parede, que funcionavam como escudo aos projecteis do inimigo, desapareceram completamente, dando lugar a um caminho aberto e fácil de sermos um alvo a abater. Mas esta característica, pode também ser usada a nosso favor, e a usar a belo prazer contra um inimigo. As portas são neste caso simples acessórios, pois para que queremos ter portas se podemos criar as nossas e apanhar o inimigo com as calças na mão? Referente ao desenho das personagens e os modelos, estão simplesmente reais e credíveis. Ficamos extremamente agradados com o aspecto físico dos nossos companheiros, onde as texturas e detalhe dos fatos e armamento está fantástico.

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In this article

Battlefield: Bad Company

PS3, Xbox 360

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Sobre o Autor
Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.
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