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Army of Two: The 40th Day

Carne para canhão.

Os inimigos não são muito variados e em geral são fáceis de eliminar. Claro que podemos jogar em níveis mais difíceis, mas os mesmos não variam muito de lugar, mantendo as suas rotinas de progressão na diagonal, raramente fazendo investidas. Existem situações de confronto com bosses, mas que devido à sua simplicidade tudo se resume quanto chumbo iremos gastar em cada um. Em níveis mais altos temos escassez de munições, e a estratégia será a de manter o stock sempre cheio. As zonas mais complicadas, são quando existem vagas de inimigos seguidos, principalmente quando lutamos sozinhos, quer após o nosso colega estar ferido, não se podendo mexer, ou quando estamos literalmente sozinhos.

Temos também a opção de personalizar as armas, quer em termos de eficácia, podendo a qualquer momento substituir, alterar ou comprar partes, ou simplesmente as decorar, dando um maior estilo de combate. À parte da personalização, pouco ou nada senti que teve efeito na execução com cada uma, sendo que embora seja interessante podermos "kitar" a nossa mais que tudo, isso deixa de ter um valor real. Em termos do online, já não é o caso, pois cada arma tem uma característica de eficácia e força.

Army of little Two.

Em termos dos modos online, as opções não são muitas. Para além do já falado modo cooperativo, temos quatro modos multi-jogador. O Partner Deathmatch, no qual jogamos com um amigo, e iremos lutar contra um total de 6 equipas. O Warzone, onde existem duas equipas de 6 elementos, onde batalham entre si em missões, tais como colocar bombas e matar determinadas personalidades. O Control, duas equipas de 6 elementos lutam pelo controlo de uma determinada zona. E por fim o Extraction, que consiste numa equipa de 4 jogadores que se ajudam entre si na batalha contra uma falange de constantes inimigos. Em suma nada do que não tenhamos já visto em outros jogos, sendo modos que nos ajudam a manter no jogo.

Army of Two: The 40th Day é um jogo divertido, nunca nos deixando respirar. Não existem momentos monótonos, sendo que a acção é uma constante. Perde o seu valor, devido à sua linearidade e à falta de personalidade. Senti que foi aplicada uma reciclagem de características de alguns jogos de topo, de onde se destaca a série Gears of War. Algumas delas muito bem conseguidas, como é o caso do sistema de protecção, e ligação com o nosso parceiro. Embora Rios e Salem sejam uma dupla de peso, falta algo, principalmente se quisermos sentir mais as personagens. Mas em suma, é um jogo que cumpre, que nos diverte e que acima de tudo é sólido na sua execução.

7 / 10

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In this article

Army of Two: The 40th Day

PS3, Xbox 360, PSP

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Sobre o Autor
Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.
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