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Age of Conan: Hyborian Adventures

O Rei Conan governa a belo prazer. Mas temos que pagar.

Age of Conan inova em muitos aspectos e um deles é a jogabilidade. Este jogo introduziu uma nova forma de combater através de “combos” e também por escolher em que direcção queremos atacar, ou defender, escolhendo assim o lado mais vulnerável para atacar ou para defender. Existem cinco direcções possíveis de ataque e três de defesa. Podemos atacar pelo lado superior esquerdo, superior direito, pela frente, pelo inferior esquerdo e pelo inferior direito. Estes dois últimos só são desbloqueados no nível 40.

Quanto à defesa, só tem três posições possíveis porque podemos defender pela esquerda ou pela direita, englobando tanto o lado superior como inferior, como também pela frente. Estas possibilidades são engraçadas no início, porque nunca se tinha visto isto num MMORPG, mas, ao mesmo tempo deixa-nos a pensar até que ponto é que isto se enquadra no tipo de jogo que é, e na utilidade que tem no PvP. Por exemplo, como é que uma pessoa sabe por onde é que o nosso adversário nos vai atacar? Este sistema é demasiado complexo para um jogo deste género, tornando-se muitas vezes frustrante.

O PvP deste jogo, como já foi referido em cima, ainda está muito “verde”, existindo muito desequilíbrio entre classes, o tão aclamado “Siege PvP” foi lançado na semana passada e com ele uma variedade de bugs, como é compreensível até certo ponto.

Quanto ao PvE (Player vs Environment), o jogo ainda está muito incompleto, desde o número de quests disponíveis, como também a complexidade do conteúdo final do jogo, que acaba por se tornar uma “melee-fest” com muito “Area-of-effect Healing”.

Também, os servidores do jogo subdividem-se em “instances”, ou seja, no mesmo local, 90% das vezes não estamos reunidos com todas as pessoas do nosso servidor, são raros os sítios onde o mundo não é dividido em “X” partes iguais, que são nas cidades capitais. Ou seja, no mesmo servidor existem vários mundos iguais, ao invés de ser o mesmo para toda a gente. Este é mais um aspecto negativo a apontar.

Quem quiser é só enviar mensagem privada.

Resta-nos concluir, que depois de várias semanas de jogo, de ter chegado a nível 40 com mais de uma classe, temos a dizer que o jogo é bastante divertido de se jogar, mas ainda está claramente na sua verdadeira fase “beta”, com muito trabalho por fazer. No entanto, é um jogo que tem muito “pano para mangas” se for bem construído e equilibrado.

Este jogo está e foi claramente direccionado para o PvP, mas infelizmente, metade do sistema de PvP ainda não está sequer funcional, como por exemplo o RvR (“Realm vs Realm” – Servidor contra Servidor). O PvE podia ser muito melhor aproveitado, visto haver uma grande variedade de classes, feitiços e monstros. Ainda falta acrescentar muito conteúdo final, como por exemplo, mais Raids e melhorar também a complexidade das existentes e também mais Quests que são escassos de momento, obrigando muitas vezes os jogadores a “grindar” experiência para subir de nível.

Com o tempo, esperamos que este jogo evolua e temos fé que vai ser um grande jogo, e um fortíssimo concorrente de World of Warcraft.

7 / 10

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Age of Conan: Unchained

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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