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O que gostamos e não gostamos na beta de Destiny 2

Está na hora do julgamento.

A beta de Destiny 2 está disponível desde Terça-Feira na PlayStation 4 e desde então que temos estado a jogar com regularidade (apesar de um erro irritante que nos impedia de terminar a missão Homecoming). Recordo que já tivemos a oportunidade de experimentar Destiny 2 na E3 2017, em que tivemos o primeiro contacto com a versão para PC e PlayStation 4, no entanto, a experiência foi curta. Esta beta é uma melhor forma de conhecer a sequela e de ficar a par das melhorias, novidades e afinações que a Bungie está a preparar para Destiny 2.

Primeiro de tudo, há que ter consciência que se trata de uma beta e não propriamente de uma demonstração, embora muitos a tratem como tal. Uma beta não é representativa da versão final e a Bungie já referiu que alguns parâmetros serão diferentes, como a abundância da Power Ammo. Dito isto, do que jogámos até agora a beta parece-nos sólida em praticamente todos os aspectos e um passo na direcção certa.

Os conteúdos da beta são limitados (estamos restritos a uma missão, uma strike e a dois modos / mapas no crucible), mas são uma amostra razoável do que esperar da sequela. Claro que a Bungie deve estar a guardar muitas surpresas para a versão final e só a 6 de Setembro, quando o jogo chegar à PlayStation 4 e Xbox One, é que deveremos ter plena consciência do que a sequela tem para dar. Na lista que se segue podes ficar a par do que gostamos e não gostamos da beta.

O que gostamos na beta de Destiny 2

  • Missão Homecoming: A missão de introdução a Destiny 2 está a milhas das missões do primeiro jogo. Há sequências cinematográficas com abundância, interacções com as diferentes personagens da torre e uma atmosfera dramática. Se as restantes missões de Destiny 2 forem como esta, podemos dizer com segurança que a Bungie finalmente acertou na história de Destiny, que tanto foi criticada e ridicularizada com o primeiro jogo.
  • Gaul: O Oryx foi de longe o melhor vilão do primeiro Destiny e deixou saudades. Felizmente a Bungie arranjou alguém à altura para a sequela. Gaul é o líder da Red Legion, uma divisão especial dos Cabal que invade a torre e dá uma coça aos guardiões. Gaul apodera-se do Traveler e rouba-nos a Luz, a nossa fonte de magia espacial. Gaul aparece no final da missão Homecoming num momento marcante. Estamos ansiosos para lhe dar o troco!
  • A grande escala da strike Inverted Spire: Esta strike mantém uma estrutura semelhante às strikes mais recentes do primeiro Destiny, mas há uma grande diferença, a sensação de escala é muito maior. Enquanto jogava senti-me minúsculo entre os cenários gigantes! Em termos de escala quase que se aproxima de uma Raid.
  • Partidas de 4 vs 4: O primeiro Destiny tinha partidas para 6 vs 6 e alguns modos reservados para 3 vs 3. Com Destiny 2 a Bungie decidiu que todas as partidas do crucible seriam disputadas entre equipas de quatro. Foi uma decisão acertada. Com este número de jogadores, as partidas ainda conseguem ser caóticas, mas não da forma exagerada que eram no primeiro. Também há uma maior necessidade de estratégia e cautela, até porque os modos da beta exigem trabalho em equipa.
  • Subclasses repensadas: Ainda é cedo para ter a certeza, mas a Bungie parece ter finalmente resolvido os graves problemas de equilíbrio que atormentavam o Crucible no primeiro Destiny. Todas as subclasses de Destiny são poderosas e têm um roaming super (isto é, um super em que podes circular pelo mapa). Também gostámos das novas habilidades do Warlock e Titan, nomeadamente uma Aura de ataque / defesa e um escudo protector, que são úteis para jogar estrategicamente.
  • Menos habilidades no Crucible: Na recta final de Destiny, as habilidades eram mais eficazes do que as armas. Compensava mais colar uma granada nos oponentes (que matava logo) do que tentar um confronto com as armas. Com Destiny 2 a Bungie aumentou os cooldowns das habilidades e dos supers. Como resultado, as armas ganharam mais importância. As habilidades continuam a fazer parte de Destiny 2, mas não são tão abundantes nem tão poderosas como antes (as granadas de colar já não matam imediatamente).
  • Titan Sentinel: Já dissemos que gostámos das "novas" subclasses, mas o Titan Sentinel merece destaque especial. O Titan Sentinel é uma evolução do Titan Defender do primeiro Destiny, a diferença é que agora tem uma capacidade ofensiva graças ao seu escudo que o faz parecer com o Capitão América. O mais interessante é que, em vez de invocarem o escudo, podem optar por colocar uma bolha defensiva. Parece-nos uma das subclasses mais versáteis de Destiny 2.
  • É um jogo bonito: E convém dizer que é um jogo bonito tanto na PlayStation 4 normal como na PlayStation 4 Pro! A sequela tem logo à partida uma maior qualidade visual, apostando em efeitos de partículas e excelentes efeitos de iluminação para injectar vida nos cenários. Também gostamos da chuva durante a missão Homecoming. A cereja no topo do bolo seriam os 60 fotogramas por segundo (vamos ter que esperar pela versão PC), mas pelo menos, os 30 fps actuais estão praticamente bloqueados, resultando numa experiência muito sólida.

O que não gostamos na beta de Destiny 2

  • Inconsistência: Temos plena consciência que se trata de uma beta, mas existe alguma inconsistência nas partidas do Crucible. Por vezes está relacionado com a latência, mas já reparámos que nem sempre as armas se comportam de forma esperada. Por vezes acertam em cheio e comportam-se lindamente, mas em outras ocasiões traem a nossa confiança. Parece-nos que isto está relacionado com a variável damage fall off, que reduz o dano à distância das armas. Os Hand-Cannons são especialmente problemáticos e por vezes parece que as balas se evaporam.
  • Habilidade do Hunter Arcstrider: A habilidade desta subclasse não é propriamente má, mas tem um propósito completamente diferente das habilidades do Titan e Warlock. Enquanto as outras classes têm uma habilidade para jogar em equipa, o Hunter Arcstrider tem uma habilidade que apenas beneficia a si mesmo. Como dissemos, não é uma má habilidade e dá jeito em situações de apuros, mas parece isolada da nova filosofia de trabalho em equipa.
  • Menos habilidades no PVE: Pode parecer ambíguo, mas embora as habilidades limitadas no PVP sejam um ponto positivo, a mesma limitação aplicada ao PVE torna o jogo menos apelativo, aumentando o tempo necessário para matar os inimigos (o confronto com o Protheon, o boss da Inverted Spire, é demasiado longo). Até agora a Bungie insiste em manter o PVP exactamente igual ao PVE, mas talvez seja necessário uma mudança. É necessária uma solução elegante para resolver este problema, mas não queremos que o equilíbrio do PVP seja afectado. Se calhar estamos a falar cedo demais, até porque é possível aplicar modificadores as armas e armaduras. Talvez esta seja a solução da Bungie para aumentar o uso de habilidades no PVE
  • Dejá-vu no ambiente da Inverted Spire: Embora a strike Inverted Spire decorra em Nessus, uma nova área que não estava disponível no primeiro Destiny, o ambiente e palete de cores faz-nos lembrar localizações do jogo original como o Black Garden. Não exactamente igual e existem pequenas diferenças que distinguem os dois locais, mas queremos visitar locais de Destiny 2 que sejam muito diferentes dos planetas do primeiro Destiny.
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A beta de Destiny 2 já está disponível na PlayStation 4 e Xbox One através de um código de acesso antecipado. Os restantes jogadores poderão participar na beta a partir de 21 de Julho, Sexta-Feira. A beta continuará a decorrer até 23 de Julho.

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Destiny 2

PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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