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Dragon Ball Fighter Z - Primeiras impressões

Fusão perfeita.

Dragon Ball é uma das franquias mais populares da Bandai Namco. Depois de lançados vários títulos, entre os quais Dragon Ball Z Budokai, um dos jogos que mais se aproximou do animé, parece que desta vez, com Dragon Ball Fighter Z, muitos dos fãs poderão ver o seu desejo e expectativas confirmadas. Produzido pela Arc System Works, a produtora japonesa que já nos deu Blazblue, Persona Battle Arena e o icónico Guilty Gear, atinge a fusão perfeita nesta colaboração com a Bandai Namco. Este é, na verdade, o sonho de muitos, uma realidade finalmente concretizada, dada a capacidade e o engenho desta produtora, notabilizada por "fighting games", em dar vida a Dragon Ball num formato que lhe assenta praticamente como uma luva.

Não foi por acaso o entusiasmo manifestado pela audiência presente no Galen Center, em Los Angeles, aquando a conferência da Microsoft, no passado Domingo. Começamos por ver um combate em curso, reconhecendo imediatamente as personagens como oriundas do universo Dragon Ball, mas algo de especial se define quando nos apercebemos que o combate apresenta o fulgor, a fluidez e um conjunto de combinações impressionantes.

O jogo que os fãs de Dragon Ball sempre quiseram jogar.

A revelação da Arc System Works como produtora a cargo teve o condão de confirmar o que parecia uma eminência. Acredito que depois deste anúncio e quando o jogo for lançado em 2018, Dragon Ball pode muito bem vir a atingir um novo estatuto, reconhecido pela qualidade gráfica e pela projecção dos combates, plenos de técnicas e habilidades. Há como que um encaixe perfeito nesta ligação. Muitas das combinações de golpes e possibilidades estratégicas a que nos habituamos nos jogos da Arc System Works, ganham mais destaque quando vemos as personagens embrenharem-se em golpes com ambos os corpos suspensos, como é apanágio da série televisiva. E enquanto isso ocorre o cenário deteriora-se e até os edifícios sofrem com a fúria libertada pelas personagens em confronto.

Uma apresentação gráfica incrível

Se há algo que a Ark System Works parece atingir com grande facilidade em Dragon Ball Fighter Z é todo um quadro visual e gráfico de elevada qualidade, garantindo ao mesmo tempo uma fidelidade à série televisiva que nos transporta imediatamente para o universo criado por Akira Toriyama. Mas mais do que isso, é podemos controlar cada personagem com um grau de profundidade até aqui quase impossível de lograr nestes termos. Não há dúvida que depois desta entrega, o universo de Dragon Ball enquanto videojogo não será mais o mesmo.

O jogo estará disponível nas consolas PS4, Xbox One e PC, e atinge os 1080p em termos de resolução, correndo a 60 fotogramas por segundo (correrá a 4k na One X e PS4 Pro). Valores que oferecem consistência aos combates e acrescentam imersão e qualidade visual. A incrível paleta de cores mas sobretudo o desenho e o design tornam o quadro não só mais admirável como limpo, cheio de estilo e substância. As lutas são impressionantes e imersas.

Por enquanto apenas 6 personagens foram reveladas, mas mais serão anunciadas em breve.

A perspectiva dos combates é 2D, um pormenor que imediatamente reconhecível, mas as personagens são 3D, o que torna a acção ainda mais notável graças aos golpes e à dimensão. Todos os lutadores são famosos. Para já, na demonstração apresentada na E3 foram mostradas apenas seis personagens: Goku, Vegeta, Gohan, Buu, Frieza e Perfect Cel, mas serão reveladas mais até ao lançamento, perspectivando-se um roster repleto de lutadores, quase todos muito populares entre os fãs.

Experiência acessível mas desafiante

De realçar que todas as personagens são diferentes, sendo isto um detalhe relevante nos jogos de luta. As primeiras batalhas que travei mostraram-se acessíveis. Qualquer pessoa com conhecimento de "fighting games" não encontra grandes dificuldades em começar por extrair o potencial destes enormes lutadores. No primeiro nível este é um jogo capaz de chegar a principiantes, embora a cargo dos jogadores mais experimentados seja um verdadeiro desafio.

A mecânica é de 3 vs 3. Todas as personagens apresentam uma série de golpes básicos, mas é a partir das combinações que se oferecem as melhores hipóteses de sucesso. Um simples combo (z-assist) permite a um colega da personagem que temos sob controlo entrar no jogo e oferecer cobertura. Se quisermos podemos mudar de personagem. Uma técnica interessante chama-se "vanish", o que significa que o lutador pode desaparecer e fazer um grande contra-ataque através de golpes especiais.

Ver no Youtube

Os combos aéreos são habituais em Dragon Ball e vão continuar, através de voos que levam uma personagem de uma ponta à outra do cenário, em pleno voo. A forma aérea dos combates cria mais margem de manobra, bem como soluções ofensivas, toda uma componente estratégica. O "z-assist" pode ser utilizado para que uma personagem recupere o indicador de saúde.

Nalgumas batalhas o impacto gerado pelos lutadores será de tal modo avassalador que o cenário ao redor poderá reduzir-se a poeira e escombros, algo que pode ter lugar nas imediações da arena ou na sua base. O Ultimate C Chance é muito poderoso, sendo mais um exemplo daquilo que pode afectar a área envolvente. As duas arenas apresentadas oferecem-se como um vislumbre de arte e consagração do material animé. Esperamos saber mais sobre as personagens, descobrir as suas particularidades e conhecer mais combinações e golpes aéreos. Estratégia e jogabilidade profunda não faltarão nesta edição, que vai contar com uma beta fechada para breve, antes do fim do verão.

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Dragon Ball Fighters

PS4, Xbox One, PC, Nintendo Switch

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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