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Desilusões do Ano 2016 da Eurogamer Portugal - As nossas escolhas

Será que foram?

O ano de 2016 foi um ano de uma colheita incrível, repleto de bons jogos que nos apaixonaram. Esta é uma indústria focada no entretenimento, que vibra com a paixão dos jogadores pelas suas séries, pelos seus jogos, pela descoberta de novas propriedades intelectuais, e acima de tudo com a sede de descobrir se o aguardado jogo cumpriu com as expectativas. Existem alguns jogos que sim, mas existem outros que não. Tal como os leitores, também criamos expectativas e existem séries, ou jogos, que nos são queridos, e talvez nos digam mais e tenham um papel mais importante.

Talvez seja por essa maior atenção, ou maior necessidade de ver realizado o seu potencial, que nos faz ficar ainda mais exigentes e perdoar menos as falhas. Jogos que de uma forma ou de outra não estiveram à altura do esperado, e estando inseridos em séries de respeito ou simplesmente acarinhadas, nos deixam ainda mais descontentes. Talvez não sejam desilusões, mas antes sim um caso de insatisfação com o que nos é apresentado. São esses os jogos, que nos apaixonaram ao longo do seu desenvolvimento, mas que não cumpriram em pleno, que estão aqui nesta lista.

Existem mais listas da Eurogamer Portugal a caminho, por isso está atento se quiseres saber quais as nossas principais escolhas do ano em algumas categorias diferentes.


Star Fox Zero

As aspirações do piloto galáctico Vítor Alexandre

Aqui há uns anos elegi este como um dos meus favoritos para o ano seguinte. A colaboração com a conceituada Platinum Games prometia uma experiência recheada de acção, num regresso há muito aguardado. Infelizmente, apesar de alguns bons momentos, nunca é um jogo que nos transmita uma sensação cómoda e gratificante aos comandos da aeronave tripulada por Star Fox. O sistema de combate dual condiciona e limita a experiência, que a juntar a uma série de momentos banais e cenários algo desconsolados pouco mostra de valioso e torna-se mais numa oportunidade perdida que uma colaboração proveitosa.

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Final Fantasy XV

Capturar sapos coloridos foi cansativo para o Luís Alves

Cada lançamento de um novo episódio numérico da série é sempre uma oportunidade para uma nova polémica. A verdade é que desde há alguns anos Final Fantasy divide a comunidade. Na minha opinião, talvez o ultimo grande episódio da série tenha sido Final Fantasy X, não que o XII tenha sido mau (muito pelo contrário), mas a verdade é que a qualidade da série parece ter vindo a perder-se. Isso aplica-se também a este Final Fantasy XV, onde temos um mediano mundo aberto, missões secundárias altamente repetitivas e pouco inspiradas. A história demora a arrancar e por vezes deixou-me confuso, o que me decepcionou bastante. No entanto sinto claramente que com um desenvolvimento normal e não tão caótico, a equipa de Hajme Tabata (director do jogo) parece ser capaz de fazer algo realmente muito bom.

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Street Fighter V

Após demasiadas falhas de ligação aos servidores do Bruno Galvão

Antes da chegada de Street Fighter V a 14 de Fevereiro, o jogo da Capcom tinha tudo para se tornar na nova sensação, a nova obsessão que me iria acompanhar ao longo do ano. O conceito apresentado pela Capcom (um jogo para durar anos, sendo possível jogar para desbloquear novos conteúdos) era brutal, mas os severos problemas de rede, a falta de um modo Arcade com uma intro e final por cada personagem, a forma suja com que o modo Sobrevivência trata o jogador (com severos picos de dificuldade), e acima de tudo a instabilidade dos servidores, danificaram um jogo que chegou demasiado fragilizado e muito longo do patamar qualitativo que o nome Street Fighter exige. A companhia corrigiu alguns problemas, mas ainda é possível ver as brechas numa parede mal construída.

Street Fighter V apresenta um gameplay brilhante e inigualável, patrocinado por um refrescante leque de personagens, a aposta em sangue novo foi uma mais valia, mas nem isso foi capaz de salvar os danos. Passados vários meses, Street Fighter V não é um companheiro diário, mas sim um distante amigo que ocasionalmente nos visitar. Poderia, e deveria ter sido um ícone.

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The Division

Nem toda a Division Tech em Manhattan convenceria o Jorge Loureiro

The Division era um dos jogos mais aguardados de 2016, mas a máquina do hype alimentada pela Ubisoft acabou por se tornar numa armadilha quando o jogo revelou ser apenas uma sombra do que prometia ser. Os poucos conteúdos e falta de variedade no end-game, as Incursions com um design fraco e mecânicas simplistas, bem como uma jogabilidade repetitiva, demasiado baseada em disparar contra “esponjas de balas”, tornam The Division na minha maior desilusão. Estou a par que a Ubisoft lançou várias actualizações para melhorar a experiência, mas com a impressão negativa que o jogo me deixou nos primeiros meses é difícil encontrar a vontade para voltar a jogar.

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The Division

A Dark Zone tirou a paciência a Adolfo Soares

Depois dum trailer estonteante na E3 de 2013, previa-se um jogo com ideias frescas, com liberdade nunca vista, uma interação com os nossos amigos recompensadora, e sobretudo um tema rico com ínfimas direções a seguir. The Division era tudo isso, mas pouco ou nada entregou do que estaríamos à espera. Desde um grafismo uns furos abaixo do que tinha sido mostrado, mas já é normal na Ubisoft, uma jogabilidade com vários problemas, uma história desequilibrada e sem ligação sentimental tanto com os personagens e com o estado em que a terra se encontra. Um emaranhado de missões repetitivas sem chama de criatividade, é a minha definição para The Division.

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