Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

Editoras não querem que museus e pessoas modifiquem jogos antigos para os preservar

O argumento é o que hacking está associado à pirataria.

A Electronic Frontier Fundation, que luta pelos direitos dos consumidores no mundo digital, está a travar uma luta com a ESA (Entertainment Software Association), que representa as grandes editoras de videojogos nos Estados Unidos, por causa da preservação de jogos antigos.

A organização escreveu no site que as editoras não querem que as pessoas, ou até mesmo museus, alterem os jogos antigos para os manter jogáveis pois isto é visto como "hacking", cuja prática está associada à pirataria.

O que está em causa é uma das secções do Digital Millennium Copyright Act, que é problemática para entusiastas, museus e académicos que têm interesse em manter jogáveis títulos já não apoiados pelas suas editoras. Com isto em mente, tentaram contactar o Copyright Office para receber uma excepção de modo a lhes ser permitido alterar os jogos, mas a ESA opôs-se.

O argumento da ESA é que permitir a modificação de jogos vai contra os princípios em que as leis de direitos de autor estão baseadas, e que ultimamente, autorizar algo deste género acabaria por destruir a indústria.

Os jogos aqui em questão são aqueles que estão dependentes de uma ligação à Internet. Nestes casos, quando o apoio da editora acaba, há perda de funcionalidades ou o jogo deixa mesmo de funcionar caso seja uma obrigatória uma ligação à Internet.

Sign in and unlock a world of features

Get access to commenting, newsletters, and more!

Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

Comentários