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Mega Man 7 - Análise

Blue Bomber!

Ligada à NES até ao sexto jogo, o sétimo capítulo da série conhecida no Japão como Rockman, só foi lançado depois de Mega Man X e Mega Man X2, dois títulos derivativos que levaram a Capcom a reforçar a produção de Mega Man 7, de modo a lançar o jogo no tempo previsto. Cumpre lembrar que o jogo foi lançado primeiramente no Japão em 1995, pouco tempo antes da estreia da Nintendo 64, mas que juntamente com Yoshi's Island e mais alguns títulos, proporcionaram um fim de ciclo da SNES impressionante. O resultado final é uma boa evolução. Mega Man 7 chega à consola 16-bit dotado de novos visuais, com um motor gráfico melhorado (o mesmo de Mega Man X), gerador de muitos sprites e detalhes gráficos que até então não eram possíveis na série principal.

Em termos de design é muito sólido e até hoje perdura como um dos melhores trabalhos em termos artísticos dentro do género acção e plataformas para as consolas 16-bit. Por isso e por ter sido um jogo que na sua época passou um pouco ao lado do grande público, uma cópia original e completa de Mega Man 7 chega a atingir preços incríveis, pelo que esta versão agora disponível na Virtual Console da Wii U, correspondente à versão americana, torna-se numa opção bem mais económica. Em termos de dificuldade, Mega Man 7 não é tão punitivo e continua a privilegiar muitas mecânicas dos jogos anteriores, nomeadamente a aquisição de armas dos bosses derrotados.

Bons efeitos especiais.

Uma das diferenças mais óbvias face aos jogos anteriores é justamente a presença de cenas animadas, ao bom estilo 16-bit. Com elas a componente narrativa adquire mais alguma substância. Estas sequências apresentam um forte colorido, uma disposição textual mais acelerada e por aqui ficamos logo a saber que o Dr. Wily voltou a escapar da prisão (no plano temporal, estes acontecimentos têm lugar seis meses depois de Mega Man 6), à custa de um plano perfeito gizado por quatro antagonistas que mais uma vez o homem azul terá que defrontar.

Acompanhado pelo fiel canino Rush, Mega Man à sua frente uma série de níveis que pode explorar usando para tal os seus poderes em ambientes específicos. Isto resulta numa maior surpresa em termos de efeitos, como por exemplo sucede quando usa a electricidade para criar energia. Neste segmento o jogo revela mais originalidade e frescura, através da utilização de poderes que usados correctamente desbloqueiam novas áreas e alguns segredos. Usando os parafusos obtidos ao longo da campanha, Mega Man poderá trocá-los por uma série de items e vidas extra.

Boss fight!

O modelo de combate contra os bosses e depois com Wily, no derradeiro confronto, não é novidade, pelo que este é talvez o ponto menos conseguido do jogo, num sistema que apresenta alguns sinais de estagnação. O nível de dificuldade não tão elevado é sentido pelos fãs dos primeiros Mega Man da NES, mas para um padrão médio de dificuldade, Mega Man 7 é desafiante. A banda sonora continua a deixar-nos com a orelha em pulga. O primeiro jogo de acção e plataformas da linha principal Mega Man na SNES é um jogo com altos e baixos. Se por um lado repete algumas das mecânicas anteriores e não parece ser tão original, a passagem para uma plataforma mais potente deixou o jogo mais bonito e estimulante graficamente. Manter a jogabilidade anterior não é um ponto negativo, pelo que há muita diversão em termos de acção e plataformas.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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