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Street Fighter Alpha 2 - Wii U Virtual Console

Cara a cara.

Uma vista pelos leilões no Ebay, abertos por vendedores japoneses, invariavelmente permite encontrar bastantes jogos da série Street Fighter Zero para a Super Famicom, o que atesta bem a popularidade dos "fighting games" naquele país. Tendo também sido lançado na Europa para a Super Nintendo com a terminologia Alpha, no penúltimo mês de 1996, a segunda edição desta sequência imprimida pela Capcom, com périplo iniciado nas arcades nesse ano, contou ainda com mais um bom conjunto de edições de trazer por casa, nas então novas consolas 32-bit: a Sega Saturn e a PlayStation.

Dhalsim regressa à titularidade.

Não podendo a SNES competir com os dois novos sistemas, claramente superiores em termos tecnológicos, e ainda com os emergentes circuitos electrónicos criados pela Capcom mesmo assim a produtora não ignorou o mercado então superior do sistema doméstico da Nintendo em termos de base instalada e avançou para a conversão. O resultado está longe de ser o melhor para quem pretende encontrar no Street Fighter Alpha 2 para a SNES um jogo fiel à versão arcade.

Com alguns problemas em termos de carregamento e loadings, logo o começo do combate deixava antever as limitações. Uma paragem após o começo do combate é inevitável e no round seguinte torna a acontecer. A menor fluidez torna mais complexa a realização do combos, retirando também alguma emoção aos combates. O design foi preservado mas não é um jogo tão polido e colorido.

Rolento, oriundo de Final Fight, foi uma explosão na estreia.

Em termos de personagens, há cinco novas entradas relativamente ao original Alpha. Elas são: Zangief, Dhalsim, Rolento, Gen e Sakura. Porém, não é possível jogar com Shin Akuma como personagem secreta. Os cenários foram significativamente revistos e ao contrário do título anterior cada personagem passou a ter o seu palco. Quanto ao sistema de combate, os Custom Combos vieram substituir os Chain Combos, possibilitando uma janela temporal que permite ao jogador executar uma variedade de combinações e golpes especiais. Poucas alterações quando ao modo "single player", que volta a contar com uma viagem pelo mundo para combater os outros lutadores, na qual encontramos um rival e um derradeiro frente a frente com Shin Akuma, sendo que este, nesta versão para a SNES, é comandado unicamente pelo computador.

Tivesse sido lançado para a Nintendo 64 e provavelmente a Capcom teria encontrado o cartucho necessário para evitar a descompressão gráfica por força do chip S-DD1 e seguramente daria aos titulares das consolas Nintendo uma experiência muito mais conforme a versão arcade. Assim, com significativas limitações e algumas ausências entre personagens secretas, esta versão que agora chega à Virtual Console da Wii U não é a melhor oferta em termos de qualidade, já que os problemas da versão SNES continuam. Há alguma nostalgia mas por mais alguns euros ainda conseguem encontrar no Ebay um exemplar deste jogo para a Super Famicom.

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