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Inazuma Eleven 2: Blizzard/Firestorm - Análise

A aventura da equipa de Raimon continua.

Inazuma Eleven é o mais recente fenómeno criado pela Level-5, o estúdio japonês famoso pelos seus RPG e pela série Professor Layton. Ao combinar o estilo RPG com futebol, conseguiu criar um sub-género que conquistou de imediato o público japonês mas que no ocidente apenas chamou a atenção a um grupo particular de jogadores. Não é por acaso que no Japão a série vai bem mais adiantada, tendo sido já lançado um título para a 3DS e com um segundo a caminho. Como é habitual no Ocidente, temos sempre que esperar algum tempo para que as relíquias provenientes do Japão cheguem até nós.

Inazuma Eleven 2: Blizzard/Firestorm chega assim até nós quase dois anos atrasado (em relação ao Japão), e um ano após o lançamento do original na Europa. Em Inazuma Eleven 2: Blizzard/Firestorm a jornada de Mark e companhia continua para se tornarem na melhor equipa possível. Com título de melhor equipa do Japão ganho, tudo corria às mil maravilhas, todavia, surge um imprevisto - o Japão é invadido por extra-terrestres.

Com este começo prevê-se de imediato que Inazuma Eleven 2: Blizzard/Firestorm assume proporções mais ridículas (no bom sentido) que o original. Se remates que transformam uma bola de futebol numa bola de fogo colocava a série num patamar mais elevado ao que foi visto no Oliver e Benji, a inclusão de extraterrestres e jogadores mais poderosos aproximam Inazuma Eleven de animes como Dragon Ball.

Estes extraterrestres querem conquistar o Japão e depois o mundo, e o método escolhido para a sua conquista é o futebol. Mas antes de estabelecerem o seu domínio querem primeiro defrontar as melhores equipas para assegurarem o seu poder. A primeira equipa que confrontam é a de Mark (Raimon), que acaba por ser derrotada num piscar de olhos. É assim que Mark decide fazer um tour pelo Japão para encontrar novos jogadores e melhorar a sua equipa para que possam derrotar estes extraterrestres mal intencionados.

Para um RPG o desenrolar do jogo é bastante rígido e pouco espaço existe para exploração. Com a exceção de Tóquio, as restantes cidades japonesas a visitar durante o resto do jogo são pequenas e com poucas áreas diferentes para explorar. A estória assume assim sempre o papel principal. A única distração da estória é o recrutamento de novos jogadores para a nossa equipa ou side-quests da maior simplicidade possível.. O processo de recrutamento.pode decorrer de duas formas, ou pedimos ao nosso treinador para servir de olheiro para novos jogadores, ou então através de uma árvore de jogadores, em que recrutar um jogador desbloqueia acesso a outros.

A promessa para Inazuma Eleven 2 são mais de 1500 jogadores. Neste número elevado estão incluídos jogadores de equipas rivais que foram derrotadas e talentos escondidos. Outros temos que adicionar obrigatoriamente à nossa equipa pois constituem uma parte essencial do enredo. Apesar do jogo oferecer 1500 jogadores para recrutar, na verdade não há necessidade de fazer tal coisa. A equipa inicial juntamente com os jogadores de recrutamento obrigatório estão acima da média e podem chegar ao final do jogo sem um grande esforço.

Por outro lado, se estiverem interessados na competição online, a procura dos melhores talentos justifica-se por completo.

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Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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