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Battlefield 3: Back to Karkand - Análise

Karkand como nunca antes visto.

Battlefield 3 chegou há pouco mais de dois meses e, enquanto muitos ainda estão a aquecer o gatilho, para outros já será mais do que altura de fazer as malas de volta para Karkand. Pois é, o primeiro pacote de expansão dedicado à vertente Online já está disponível, contando com uma série de mapas, armas e veículos favoritos de Battlefield 2, desta feita revistos para o novo motor Frostbite 2. Mas se aqueles que adquiriram a versão limitada do jogo têm livre acesso a este conteúdo, já os restantes terão que despender cerca de 15 euros no bilhete para Karkand. Será que o mergulho na piscina do hotel Oman é motivo suficiente para voltar a este campo de batalha tão especial?

Os diversos modos de jogo, percorridos ao longo de todos os mapas disponíveis no pacote inicial, oferecem uma experiência já por si grandiosa, repleta de distintas formas de jogar e progredir no terreno. Não será certamente por falta de conteúdos que a aquisição desta expansão se tornará mais pertinente. Mas, enquanto expansão que é, Back to Karkand tem como missão oferecer algo de novo a este enorme mundo que é o multijogador de Battlefield 3. Cedo fica claro que esse objetivo é ultrapassado com distinção. Aliás, fica até uma ideia de dependência entre o jogo inicial e este conteúdo, já que vem realmente oferecer novas e valiosas formas de jogar.

Os 4 novos mapas disponíveis são suficientemente distintos dos restantes para justificar uma possível aquisição por parte de jogadores já cansados dos originais. Se Wake Island, por exemplo, oferece um tipo de combate mais intenso e apertado, dada a linearidade e quantidade de pontos de acesso ao cenário, os restantes oferecem ambientes mais citadinos, repletos de esquinas e prédios conectados entre si que oferecem uma abordagem mais tática, muitas vezes ofuscada nos mapas originais por edifícios isolados e enormes espaços abertos.

É claro que o estilo de combate difere entre cada modo de jogo, mas estes 4 mapas, abrangendo os diversos modos, acabam por oferecer ao jogador uma enorme variedade de recursos. Aquilo que os difere dos mapas originais é, principalmente, a necessidade que o jogador tem de tomar abordagens de combate diferentes, em cenários propícios a um tipo de batalhas apertadas. É claro que se jogarem num Team Deathmatch vão mais depressa aperceber-se desta realidade devido ao curto tamanho dos cenários. Em Rush ou Conquest este tipo de batalhas são mais imprevisíveis pois existem também mais espaços livres.

Back to Karkand deixa-nos perceber porque é que o modo Conquest era, originalmente, tão importante em Battlefield 2. Jogar Conquest nestes novos mapas é uma experiência completamente diferente. Até porque Back to Karkand introduz o modo Conquest Assault, exclusivo a certos mapas de Back to Karkand, no qual a novidade é que uma equipa detém, no começo do jogo, todos os pontos de controlo, enquanto a outra, com acesso garantido a uma maior quantidade de maquinaria, tenta roubar esses pontos de controlo.

Adicionalmente, estão ainda disponíveis alguns novos veículos, sendo o skid loader naturalmente, o mais popular de todos. Um novo jet (f35b), tanque (BTR-90) e o boogie DPV todo o terreno são os demais exclusivos, especialmente adaptados a este tipo de cenários. Novas armas estão também disponíveis, sendo que a principal novidade são os requerimentos - aqui denominados por Assignements - que devem ser cumpridos para as desbloquear.

Cada classe ganha, assim, duas armas exclusivas, num total de 10, estando as outras duas reservadas à categoria de armas de defesa pessoal. Para as desbloquear deverão, por exemplo, capturar 10 bandeiras, executar um X número de mortes com uma determinada arma ou jogar durante um determinado tempo num dado mapa. As armas aqui atribuídas poderão, por si só, ser um bom incentivo para alguns jogadores, já que certas armas, como a famosa FAMAS, são exclusivas a esta expansão.

Back to Karkand oferece uma experiência que poderá ou não ser considerada uma novidade, consoante jogaram ou não Battlefield 2. Seja como for, é sempre um bom motivo para revisitar Karkand, não só pelas maravilhas feitas pelo Frostbite 2, mas principalmente porque oferece uma experiência diferente da obtida nos mapas de Battlefield 3. É um pacote valioso em conjunto com os restantes mapas, pois completam-se muito bem. Caso estejam a ponderar visitar Karkand, fica a garantia de que vão obter algo diferente. Pelo menos em relação ao conteúdo original.

8 / 10

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In this article

Battlefield 3: Back to Karkand

PS3, Xbox 360, PC

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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.

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