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Kirby Mass Atack - Análise

Um por todos, todos por um!

Quando pela primeira vez joguei Kirby's Dream Land dificilmente me ocorreria pela cabeça que nos dias de hoje estaria a jogar com 10 vezes mais Kirbys e numa jogabilidade completamente diferente. O engraçado é que mesmo com estas diferenças, era capaz de jurar que este é o mesmo jogo. Com o mesmo encanto, os cenários de sempre e singularmente divertido. Kirby Mass Attack é uma remodelação completa na jogabilidade e funcionamento base da série, mas é também uma abordagem que, sem ter medo de ser arrojada, nunca larga a mão ao passado.

A aventura começa num dia em que Kirby explorava as ilhas Popopo. Tirando uma pausa para descansar nos campos verdes do sul de Popstar, o seu dia de descanso estava prestes a ser interrompidos. Por entre um relâmpago, a escuridão apoderou-se do céu com a chegada de Necrodeus. Assim, líder do Skull Gang pegou no seu bastão e atingiu Kirby com um raio mágico que o dividiu em 10 cópias de si mesmo, cada qual com uma fração do seu poder. Todos foram levados, sobrando apenas um que ficou para salvar Popstar, defrontar o Necrodeus e retomar a sua forma normal. Kirby Mass Atack, esta é a sua história.

O jogo tira partido do Touch Screen em toda a ação, servindo o ecrã superior apenas para mostrar algumas informações úteis. A aventura começa com uma espécie de tutorial que pretende explicar esses mesmos controlos, através de uma corrida desenfreada atrás de um inimigo que tem desde logo os dias contados. Neste padrão de controlos, o jogador utiliza o Stylus para conduzir uma estrela que Kirby segue loucamente. A estrela da esperança, que movimenta Kirby pelos cenários, e o ajuda, catapultando-o ou carregando-o em longas distâncias. O Stylus é tudo o que precisam ao longo da aventura.

O ideal do jogo não é certamente o de controlar um Kirby, por isso se justifica uma jogabilidade deste estilo, que acaba por assentar aqui até muito bem. Um dos objetivos do jogo é, desde logo, encontrar fruta pois só assim conseguirão obter mais Kirbys e, por fim, realizar determinadas tarefas e ganhar acesso a níveis que exigem um determinado número de Kirbys.

Muitas destas tarefas têm como base a captura de fruta, obrigando a um esforço conjunto como forma de , por exemplo, colher uma planta. Para isso poderão ter que efetuar movimentações no ecrã tátil, como, por exemplo, clicar repetidamente. A jogabilidade ganha sentido consoante adquirem Kirbys em maior número, se bem que tal não é difícil e no segundo nível já conseguirão ter os 10. Aí o desafio passa a ser não perdê-los, já que a fruta obtida enquanto utilizando os 10 dá direito a pontos bónus.

Seja como for não é um jogo difícil, pelo contrário. Por vezes será difícil encontrar aqui um grande desafio, já que dificilmente perderão os 10 Kirbys que controlam. No entanto, obter todas as moedas e completar cada nível com medalha de ouro poderá sim ser um desafio mais virado para aqueles que procuram uma maior dificuldade. No total existem 4 ilhas a percorrer, cada qual com uma série de níveis que dão acesso a novas zonas, culminando com a batalha com o Boss final, que será naturalmente o clímax no que toca à dificuldade.

O enredo em si é mais uma justificação para colocar o jogador no campo de ação. Não traz nada de novo nem é ponto forte da aventura. Desenvolve-se a baixo ritmo, com algumas menções ao enredo principal pelo meio, mas nunca como se fosse o mais importante da aventura. Eventualmente ganha maior destaque com o aproximar do final, mas na maioria das vezes nem se vão lembrar que estão em busca do Necrodeus.

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Kirby: Mass Attack

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Ricardo Madeira avatar

Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.

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