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Dragon Quest Monsters: Joker 2 - Análise

Construir uma equipa invicta.

Este processo pode ser repetido algumas vezes até os adversários se sentirem ofendidos. Neste caso nada mais poderão fazer senão atacar enquanto podem. Contudo e uma vez conquistada a adesão de mais monstros, poderão colocá-los em lista de reserva. No começo do jogo a "party" é constituída por 3 elementos, podendo depois coleccionar 3 em reserva e mais seis que são relegados para a sela dos monstros. Dos 3 monstros em espera poderão sempre entrar em combate depois de operada a substituição ou assim que algum dos titulares pereça no confronto. A única forma de reabilitar os monstros que tenham sido derrotados em combate passa por levá-los de novo até ao dirigível Albatross que permite restabelecer a energia e magia dos monstros.

Por cada combate ganho os monstros titulares e suplentes ganharão pontos de experiência, subindo de nível à medida que enfrentam mais monstros. É um sistema claramente apontado ao constante "grinding", com inimigos mais poderosos que se escondem e circulam em zonas mais avançadas. Ao acumularem pontos de experiência irão aprender novas técnicas, habilidades e magias de combate que poderão escolher manualmente, despendendo os valores necessários para atingir a habilidade pretendida.

Assim que os monstros atingirem o nível 10 poderão operar a fusão entre duas criaturas, obtendo uma criatura mais forte, dotada de poderes que representam uma conjugação dos elementos anteriores. O único revés prende-se com o nível da criatura que desce à primeira categoria. Contudo e dependendo da área em que se encontrem inseridos, não tardará até que a nova criatura se aproxime do nível alcançado pelos restantes comparsas.

Ao longo da aventura o jogador irá obter uma grande variedade de bens. Alguns estão disponíveis e escondidos nos percursos entre as áreas e outros podem ser comprados nas máquinas de venda, assim como armas e objectos específicos para algumas criaturas. Não será raro encontrar algumas criaturas desproporcionais e medonhas que vagueiam nas proximidades. Com um estado de evolução tão primitivo é aconselhável não as combater nesse momento.

Em termos de multiplayer há dois grandes modos de jogo. Podem recorrer às batalhas entre dois jogadores frente-a-frente recorrendo à ligação sem fios entre as consolas e ainda participar num torneio até oito jogadores no máximo. Aqui tanto podem aumentar a experiência da colecção de monstros vencendo mais jogos ou então operando a troca de monstros. Com a ligação Wi-Fi da Nintendo poderão entrar no campeonato mundial e combater contra domadores de monstros espalhados por diferentes nacionalidades. Neste caso os jogos serão emparelhados consoante a força da equipa em batalhas contra equipas descarregadas, mas também poderão defrontar amigos ou combater estranhos.

Dragon Quest Monster: Joker 2 é uma proposta vocacionada para o combate e só com essa finalidade poderá ser realmente aproveitado. Dos confrontos, à conjugação de monstros e do mundo repleto que criaturas, este jogo constitui um muito digno "spin off" do segmento tradicional da série. É também um jogo que representa um estado de arte bem aceitável, na linha de Dragon Quest IX e com uma apresentação tridimensional dos combates bastante apelativa. As primeiras horas ficam marcadas por uma sensação de aclimatação e evolução algo morosa, mas assim que penetram no núcleo da ilha e alargam as possibilidades de conjugação de criaturas descobrem que esta é uma experiência com um bom antro de gestão.

7 / 10

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Dragon Quest Monsters: Joker

Nintendo DS

Dragon Quest Monsters: Joker 2

Nintendo DS

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.

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