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Batman: Arkham City - Análise

O auge do cavaleiro das trevas.

O número de inimigos com que conseguimos lidar ao mesmo tempo, ou melhor, esquivar, é três, enquanto que em Arkham Asylum era apenas um. E a adição de novos inimigos, como um bruta-montes só com um braço equipado com uma marreta, ou ninjas equipados com katanas, cria um maior desafio e variedade na jogabilidade. Outra novidade são as armas brancas que obrigam Batman a esquivar-se de uma forma diferente. Não basta apenas carregar triângulo, há que pressionar nesse botão continuadamente e carregar "trás" até ao ataque acabar.

Para lidar com estas novas ameaças, Batman tem também novos ataques especiais ao seu dispor. É possível partir, ou desmontar se for uma pistola, as armas do inimigos tornando-a completamente inutilizável, ou então, atordoar todos os que nos rodeiam ao libertar morcegos da nossa capa.

Algumas das engenhocas de Arkham Asylum regressam juntamente com algumas novas. Para a progressão da estória principal, continuam a ser essenciais para ultrapassar e alcançar determinadas áreas, mas onde serão mais úteis, serão nos desafios do Riddler que regressam em força. Esqueçam Arkham Asylum, os desafios são bem mais complicados e requerem as habilidades físicas, engenhocas do Batman e a vossa perspicácia para serem resolvidos. Os desafios estão espalhados por toda Arkham City, seja no interior dos edifícios ou no exterior. Uma função bastante útil, tendo em conta que é um mundo aberto, é poder marcar um desafio quando o encontramos e ainda não o conseguimos resolver. Assim, no futuro será possível regressar ao local sem grande dificuldade.

As lutas são simplesmente fantásticas.

O modo detetive é outro dos elementos que regressa de Arkham Asylum. O seu uso permanece essencial nas secções de stealth e para encontrar os desafios de Riddler escondidos por Arkham City. Para seguir pistas é também de grande importância, e uma das novidades introduzidas, é determinar a trajetória de uma bala, permitindo a Batman encontrar o local onde foi disparada.

Mesmo sendo algo incrivelmente útil, é importante sair do modo detetive para apreciar toda a beleza visual de Arkham City. Quer dizer, Arkham City é um local sujo, perigoso e sombrio, a beleza está na forma como tudo foi retratado, dando a sensação que estamos verdadeiramente dentro do universo Batman. Tudo foi feito de forma pormenorizada, e a Rocksteady não se preocupou somente com o aspeto exterior da cidade, pois os interiores dos edifícios são igualmente detalhados. E depois temos claro a fluidez como tudo se desenrola. O combate, as animações, as falas e expressões faciais, tudo parece estar em perfeita sintonia.

Para além do Batman, Arkham City oferece a possibilidade de jogarem na pele de Catwoman (para os compradores em primeira mão). Durante partes específicas da estória, trocaremos para esta personagem, e a sensação é tão soberba como jogar com o Batman. Todo o carisma e sensualidade de Catwoman estão presentes, seja na forma como se movimenta ou na elegância como despacha os inimigos. É uma personagem bem mais simples que Batman, não tendo nenhum acessório ao seu dispor para além do seu chicote, mas aí que está a sua beleza.

Depois de terminarem a estória, ainda há muito para fazer. Podem concluir as missões secundárias que deixaram para trás, completar todos os desafios do Riddler ou então começar a jogar de novo com todas as melhorias no "New Game Plus". Para quem procura alguma competição, há sempre o modo challenge (agora chamado Riddler Revenge) onde podem competir pela melhor pontuação nas missões de combate e de stealth.

Depois de duas páginas de elogios, devem estar a questionar-se se existe algo de errado com o jogo. Se existe, não encontrei. Ou se calhar estou demasiado maravilhado com tudo aquilo que o jogo faz de forma exemplar. Quer isto dizer que Batman: Arkham City é um jogo perfeito? É uma afirmação arrojada, mas se não o é, anda lá muito perto.

10 / 10

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