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Brink

Arca com furos comprometedores.

Os first-person shooters tornaram-se no género mais popular desta geração, e apesar de alguns jogadores se queixaram que o mercado está a ficar saturado, o que é certo é que o género continua a vender imenso. Pessoalmente concordo, e acho que há sobretudo falta de inovação. É certo que existem títulos do género que oferecem experiências de elevada qualidade, e cada um deles tem a sua temática e história, contudo, no fundo, são semelhantes em muitos aspetos, não há nada que os torne únicos, algo que os torne completamente diferentes dos restantes.

Brink aparenta ser diferente dos outros jogos do género. Pelo menos, a Splash Damage optou por não fazer mais um first-person shooters militar e o início é bastante promissor. Brink conta a história de uma cidade futurista e auto-sustentável chamada "The Ark". O plano inicial para esta cidade era ter 5.000 habitantes, porém, acabou por ter 50.000. Isto causou uma escassez nos recursos na cidade e como resultado, foi dividida em duas partes, uma ocupada pelos líderes e outra ocupada por um grupo de rebeldes chamado "The Resistance". Ficamos conscientes desta história através de um vídeo de apresentação que causa imediatamente um impacto positivo.

Porém, Brink não é um jogo concentrado no single-player, e como tal não deve ser jogado a solo, isto se quiserem aproveitar o jogo ao máximo. Mesmo as missões da campanha foram feitas para serem desfrutadas em conjunto com outros jogadores. Aliás, a campanha de Brink foge ao que estamos habituados, pois transmite sempre a sensação que estamos a meio de um jogo multijogador devido à incorporação de elementos que normalmente apenas estão presentes nesta componente, como por exemplo um quadro de pontuações, e quando morremos o jogo continua a decorrer e reiniciámos na nossa base.

Antes de avançarmos para a ação, temos que escolher uma das fações que dominam a cidade. Esta decisão afetará as missões que terão de completar ao longo da campanha, que ao todo são oito (mais duas missões alternativas "What if"), todavia não tem grande importância, porque a qualquer momento podemos optar por completar uma das missões da fação rival. Uma das características de Brink é precisamente esta, garante uma grande liberdade de escolha aos jogadores, nunca dizendo o que temos de fazer. E independentemente do que façamos, seremos sempre recompensados através de experiência.

Existe um nível elevado de personalização em Brink, que vai desde as armas que utilizamos em combate até ao nosso visual. Quando criamos a nossa personagem, as opções são muito limitadas, mas depois as possibilidades vão-se abrindo. O nosso visual não influência a gameplay, mas o físico que escolhermos para a personagem já o faz. Se escolherem ser magros, ganham mais agilidade e conseguem alcançar sítios que os outros não conseguem, mas morrem com mais facilidade. Se forem fortes e musculados possuirão mais vida que o habitual, mas serão mais lentos. No meio destes dois está um físico normal que vai buscar características de ambos.

Para além disto, temos ainda que escolher uma classe: soldado, engenheiro, médico ou operativo. Mais uma vez existem vantagens e desvantagens, mas a qualquer momento podem optar por mudar, mesmo a meio de um jogo, graças aos "Command Posts". Brink está estruturado a pensar nisto, os vários objetivos para completar são específicos para cada classe. Como soldado poderão ter que proteger alguém ou plantar uma bomba, como engenheiro terão que reparar coisas, como médico terão que ajudar os companheiros de equipa lesionados em combate e como operativo irão hackear terminais.

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Brink

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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