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World of Warcraft: Cataclysm

Azeroth está a mudar.

Seis anos depois, com uma base de jogadores que recentemente ultrapassou as 12 milhões de subscrições, eis que chega a terceira expansão do galardoado MMORPG da Blizzard, World of Warcraft. Como sempre, o jogo tem estado numa constante evolução desde 2004, contudo, desta vez a Bllizard decidiu ir mais longe do que nas duas expansões anteriores. Cataclysm traz consigo a maior mudança alguma vez realizada ao mundo de Azeroth, alterando para sempre a face deste, com o reaparecimento de Deathwing, o antigo Aspecto of the Earth, Neltharion, banido no passado para Deepholm pelos próprios irmãos. O ressurgimento de Deathwing provoca o colapso do terreno de Azeroth, seguido de tsunamis e erupções vulcânicas um pouco por todo o mundo, este evento ficou conhecido como "The Shattering".

Com a destruição provocada por Deathwing a Blizzard decidiu aproveitar a oportunidade para redesenhar todas as antigas zonas e quests do jogo nos continentes originais, Kalimdor e Eastern Kingdoms, assim, a experiência em Cataclysm começa a sentir-se logo nas zonas iniciais quando criamos uma personagem, ao contrário das expansões anteriores que foram direccionadas com novas zonas fundamentalmente para os jogadores com personagens de nível máximo. As alterações feitas variam de zona para zona, no entanto, o jogo está praticamente irreconhecível entre as áreas entre nível 1 e 60, o que proporciona uma completa nova experiência não só para os novos jogadores, como para os veteranos.

Contem assim com novas quests, novas texturas onde se destaca o aspecto muito mais agradável da água, novos tipos de criaturas e fundamentalmente duas novas raças jogáveis. Ao contrário da expansão anterior, Wrath of the Lich King, Cataclysm não introduz nenhuma classe nova, no entanto, traz uma raça diferente para cada facção, os Goblins na Horde, e os Worgen na Alliance, cada uma destas com habilidades raciais diferentes, animações próprias, e as suas respectivas zonas iniciais, Kezan e Lost Islands para os Goblin, e Gilneas para os Worgen. As duas cidades principais de cada facção foram também redesenhadas, Ogrimmar a capital da Horde tem agora o aspecto de uma fortaleza preparada para a guerra, e Stormwind na Alliance teve também honras de ser redesenhada depois de parcialmente destruída por Deathwing.

As novas quests não só são bem mais divertidas do que anteriormente, como também conduzem muito melhor o jogador na caminhada da subida de nível. O jogo utiliza um sistema de ajuda que explica uma determinada habilidade no momento em que o jogador atinge o nível para aceder a esta, isto poderá tornar-se aborrecido para os jogadores mais experientes, mas representa um passo importante para ensinar os novos jogadores a complexidade da classe que controlam. Outra novidade introduzida com Cataclysm é o sistema de entrega de quests automática, este sim um verdadeiro presente para todos os jogadores. Se a quest que acabamos de completar tiver seguimento (conhecido por quest-chain) aparece-nos um balão com a opção para completa-la e aceder imediatamente à próxima, evitando assim as dolorosas e demoradas viagens apenas para entregar determinada quest e aceitar outra. Longe vão os tempos onde todos os objectivos passavam por matar 20 leões, ou apanhas 50 ervas, a Blizzard fez um excelente trabalho para proporcionar uma experiência variada aos jogadores, temos quests onde pilotamos aviões de combate, ou então uma bola de fogo destruidora com o propósito de massacrar gnomos.

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Aníbal Gonçalves avatar

Aníbal Gonçalves

Redator

MMOs e RPG são com o Aníbal. Aliás existe um rumor na redação que a sua primeira casa é o World of Warcraft. Mas às vezes também o vemos a fazer uns exercícios. Não é mau de todo.
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