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Apache: Air Assault

Aparelho colossal e temível.

Efectuar "zoom" sobre o terreno é particularmente eficaz se o nosso objectivo passa por cautelosa cirurgia, nomeadamente abater inimigos humanos que estejam próximos de tropas aliadas. Nesta situação a opção que activa a movimentação das ondas de calor põe às claras as tropas inimigas que se movimentam pelo terreno, isto bem à semelhança daqueles vídeos que ocupam alguns notíciarios e que chamam a atenção para um ataque aéreo com consequências letais para um conjunto de civis.

Nestas situações o trabalho do segundo piloto é essencial. Cabe a ele fazer pontaria, através de um esquema que nem sempre é fácil de atingir. Até à exaustão, não faltarão situações em que o gatilho da metralhadora é premido com insistência até erradicar todas as ameaças. Em suma, estamos perante uma "ferramenta" que é um misto de controlo e ataque bem diversa dos mais badalados aviões. Não foram raras as situações em que trouxe à memoria o bom e velhinho Desert Strike para a Mega Drive e sobre como envelheceu bem depois de todos estes anos.

Um dos pontos sofríveis em Apache: Air Assault passa pela constante reciclagem de alvos e objectivos. Há missões que importam desvios significativos ao ritmo rotineiro e tradicional, mas quase sempre há um exército de tropas inimigas em fuga, uma concentração numa zona urbana e nem mesmo a diversidade de cenários e ambiente ofusca essa sensação de repetição. As diferentes geografias do terreno implicam também uma adaptação ao estilo de voo. O aspecto visual é polido, suficientemente atraente (embora isso nunca seja o forte de qualquer jogo que aspire a simulador) e o destaque vai também para a boa pormenorização quer do helicóptero, quer das forças em presença.

Controlar a situação.

A isso soma-se uma exposição quase monótona do argumento. Sem uma trama ou tema base, cada missão tem o seu propósito, antecedida de um texto longo alusivo aos factos que servem de base para a intervenção. Depois o contacto insípido entre os protagonistas via rápido não projecta da melhor forma a demanda.

Para lá do modo campanha, restam outras alternativas para fazer de Apache: Air Assault uma experiência partilhável. Assim, poderão convidar um outro amigo, para dentro de um "co-op" local ultrapassarem a missão de forma conjunta, desenvolvendo tarefas específicas.

A opção para combates em rede está lá, sendo assinaláveis as várias opções e tipos de combate, muitos deles compostos por regras já conhecidas de "shooters". Todavia é uma opção segura para valorar a experiência em rede. No entanto, durante o período em que testamos o jogo tivemos sérias dificuldades para encontrar partidas disponíveis.

O que nos leva a crer que Apache: Air Assault vive melhor dentro do domínio singular ou co-operativo com mais um parceiro, numa forma de distribuir tarefas. Aí há que saber conviver com um jogo que dirá sempre mais aos adeptos e entusiastas deste famigerado aparelho de combate aéreo. Sem incorporar novidades de monta, vale sobretudo por se tratar de mais uma transposição assinalável do campo do PC para as consolas, à procura de uma nova audiência. Um jogo que não transcende as fronteiras, mas alimenta o género e se posiciona como uma proposta a ter em conta.

7 / 10

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In this article

Apache: Air Assault

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Vítor Alexandre avatar

Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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