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Kinect Joy Ride

Quero mais fãs.

Os pontos em Joy Ride são medidos em níveis de fãs. Quantos mais fãs tivermos, mais opções, novas pistas e carros são desbloqueados. Essencialmente trocam o sistema de pontos por fãs e terão a vossa unidade de progressão. Existem diversos automóveis ao nosso dispor, desde carros de corrida a carrinha de levar o pão, mas de todos que joguei não vi diferença aparente na sua velocidade, dificuldade de manobra, etc. Tudo é igual, não importando que carro escolham. Nem mesmo existe níveis a explicar cada carro. Podemos alterar a cor, de acordo com as que nos fornecem no jogo, ou usar o Kinect para colocar alguma cor à frente da câmara e aplicar a cor desse mesmo objecto, roupa ou outra coisa qualquer.

As recompensas por progredirmos a jogar Joy Ride são mínimas. Para além de irmos desbloqueando pistas e carros, apenas recebemos troféus que os fãs nos dão, que estarão expostos na nossa garagem. Para além disso, podemos receber itens para podermos aplicar depois nossos avatares, fora do jogo. Não existe qualquer factor de personalização, nem de construção nem mesmo de alteração. O que decepciona em muito o factor de valor do jogo.

Já para não falar no aspecto gráfico, que não traz nada de novo ao género, estando a muitos pontos abaixo como por exemplo Modnation Racers para a PlayStation 3. Joy Ride joga-se com o Kinect, e embora isso possa ser um atractivo inicial, pelo menos para experimentarmos como podemos conduzir um carro só com as mãos, a experiência não é das melhores. Passado algum tempo a jogar, o cansaço é tal nos nossos braços que não aguentámos mais estar de braços estendidos e de pé, sempre na mesma posição.

15 minutos de jogo!

As pistas são demasiado simples, com os famosos saltos, atalhos e afins deste género de jogo. Na condução nem precisamos de nos preocupar se saímos da pista. Pois se sairmos do asfalto e formos para relva, ou mesmo contra cercas e pedras nada nos detém, nem faz abrandar o carro. Apenas claro, as paredes maciças de divisarias. O jogo está todo em português do Brasil, por isso poderão esperar novamente frases, expressões comum ao Brasil.

O jogo dá uso ao Kinect também no aspecto de tirar fotos enquanto jogámos. Podemos depois mais tarde partilhar as fotos no kinectshare.com, e até mesmo guardar como favoritos. Podemos também jogar com outra pessoa, que pode entrar a qualquer momento. O jogo faz uso ao reconhecimento da pessoal, se quem entrar tiver o seu perfil gravado na consola, automaticamente coloca o Avatar correspondente. Podemos também recorrer ao Xbox Live para podermos jogar com outras pessoas em modo online. Isto, claro, para quem tiver a subscrição Gold do Live.

Para quem quiser um jogo à altura para poder acompanhar o Kinect tem alternativas muito melhores e mais sólidas que Joy Ride. Começou por ser um jogo gratuito e acho que deveria ter-se mantido assim. Parco em opções, personalização, aspecto gráfico completamente fora do tempo, e uma jogablidade que embora com o tempo consiga ser gratificante, é demasiado simples na sua génese. Existem melhores opções. Mas mesmo assim se quiserem experimentar Joy Ride sempre poderão descarregar a demo, disponível no Xbox Live Marketplace.

3 / 10

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Kinect Joy Ride

Xbox 360

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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